
Terminamos o mês de Novembro regressando ao tema corrente das dependências de substâncias, para dar conta de uma nota publicada pelo Diário Insular (26/Novembro/2005), sobre regra instituída na Escola Básica Integrada dos Biscoitos.
De acordo com a publicação referida, esta Escola "assumiu uma regra decidida em plenário escolar por todos os agentes, desde alunos a professores, passando pelos funcionários e que tem como finalidade acabar com o fumo de tabaco no interior do edifício escolar".
Na altura foi noticiado que "existe desde há dias uma espécie de “acordo de cavalheiros” em que não se fuma no interior da escola e, segundo a presidente do Conselho Executivo, Nídia Inácio, “os 512 alunos decidiram não fumar nos território escolar e os poucos que fumam, e são pouco mais de uma dúzia, fazem-no fora das instalações”. Existe ainda uma sala onde alguns professores fumam, no entanto “nota-se um esforço imenso da parte de todos a fim de que o hábito de fumar seja erradicado da escola, não pela via da repressão, mas da compreensão de que o fumo faz mal a todos incluindo os que não fumam”."
Louvamos a intenção da erradicação do tabaco do interior do estabelecimento de ensino, esperando que a mesma seja feita de forma gradual, progressiva e sustentada. Consideramos que a estratégia (ou acordo) que implica a saída de alguns alunos para fumarem deve ser melhor equacionada, uma vez que, "sem querer meter a foice em seara alheia", julgamos que a escola deve encontrar respostas que permitam e promovam a estadia da globalidade dos alunos, em actividades lectivas e entre estas, dentro do seu espaço físico.