Aí está o Carnaval terceirense em força.
Desculpem-nos a ousadia, mas não podemos deixar de afirmar que este é um dos melhores do mundo. E tem tão grande valor pelo misto interessantíssimo que junta as artes da música, da dança, da escrita, da representação e até da costura. Também são deveras significativos os números de pessoas que estes dias de festa popular fazem movimentar, entre dançarinos, músicos, actores, escritores, compositores, ensaiadores, costureiras e alfaiates, entre outros, para além dos milhares que assistem aos espectáculos. São também muitas horas de actuações que cada grupo faz, multiplicadas pelas várias dezenas de Danças de Pandeiro (ou da Noite), Danças de Espada (ou de Dia), Bailinhos e Comédias.
Depois de várias semanas de preparação, começou hoje, para se prolongar até ao final da próxima terça-feira, a exibição pública das principais manifestações carnavalescas terceirenses.
O "aquecimento" foi feito com os ensaios gerais, os espectáculos dos grupos de idosos e de alguns grupos de crianças.
Também nos Biscoitos, como habitualmente, o "bichinho" do Carnaval levou a que dois grupos se preparassem para estes dias de festa.
A Dança de Pandeiro tem textos de João Leonel e arranjos musicais do grupo. Paulo Silva é o mestre deste grupo que conta com um total de 29 participantes (entre bailarinos/as, músicos e personagens) e ensaiou na Sociedade Recreativa Biscoitense.
O Bailinho é apresentado por um grupo com muitos anos de prática no Carnaval terceirense, tendo inclusivamente já realizado uma viagem aos Estados Unidos da América. Em regra, são elementos do próprio grupo que realizam as tarefas de escrita de textos e composição ou adaptação dos temas musicais, como da criação de coreografias e encenação. O enredo apresentado este ano é de Domingos Dias.
Para todos eles apresentamos o desejo de que se divirtam e que divirtam simultaneamente as plateias que assistam às suas apresentações.