sábado, 6 de agosto de 2005
Não... não foi falha na escrita. Não... não troquei "Agosto" por "A gosto".
Mas sim... é com muito gosto, logo a gosto, que se passa ou está nos Biscoitos, em Agosto.
A opinião não é exclusivamente minha, a julgar pela larga quantidade de terceirenses, e não só, que optam por passar a época de veraneio na idílica freguesia do norte da Ilha de Jesus Cristo.
Fazem-no mudando-se, "de armas e bagagens", para a casinha, casa ou casarão (desde o simples e humilde espaço suficiente para a preparação das refeições e usufruto de algum descanso e sono repousante, até à quase mansão, rematada com a exuberante piscina a par de um relvado) reservado para as desejadas férias; por temporadas, com recurso ao campismo (selvagem ou instalado-se no mais recente parque de campismo dos Açores); indo quase todos dos dias, de qualquer outra paragem da ilha, com regresso marcado para o fim do dia; ou para lá seguindo pelo menos ao fim-de-semana.
São pequenos e grandes, são novos e menos novos, vão sozinhos ou acompanhados (pela família, namorado/a ou amigos), vão de transporte próprio, público ou até à boleia. O certo é que vão e são muitos.
Mas porquê?
Será pelo microclima que proporciona dias belíssimos e noites agradáveis? Será pelas águas oceânicas límpidas, refrescantes e suadáveis? Será pelo convívio com outros veraneantes, locais ou não? Será pelo ambiente campestre, de onde está ausente o bulício citadino? Será porque é moda? Será porque interessa sair de casa e mudar de ares?
Certamente será por um pouco de tudo isto. Uns por uma destas razões, outros por duas ou três delas, e quiçá alguns por todas elas e mais algumas.
Mas a menina ou senhora, o menino ou senhor que estas linhas lê, o que pensa disto? Também costuma estar ou ir aos Biscoitos no Verão? Porque sim ou porque não? Porque será que a população dos Biscoitos aumenta todos os Verões?
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Muito obrigado e bom Agosto, de preferência nos Biscoitos.
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2 comentários:
"Assombrar com paredes altas ou betão armado é mudar os nossos gostos para multiplicar outros prazeres.Temos o exemplo da freguesia do Porto Martins,hoje uma paisagem de betão, onde apenas existem hibridos e produtores directos, quando há uns anos atrás era uma produtora de vinho de castas nobres entre elas a da verdelho.Hoje, lamenta-se."
in Boletim da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos-ilha Terceira-Açores Ano VIII -N,º8 - 2003
pag.30
Este lamento também já é possível e real no caso dos Biscoitos. Infelizmente o betão alastra-se a grande velocidade em áreas onde deveria ser interdito.
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