quarta-feira, 30 de novembro de 2005

Não ao fumo na EBI dos Biscoitos


Terminamos o mês de Novembro regressando ao tema corrente das dependências de substâncias, para dar conta de uma nota publicada pelo Diário Insular (26/Novembro/2005), sobre regra instituída na Escola Básica Integrada dos Biscoitos.
De acordo com a publicação referida, esta Escola "assumiu uma regra decidida em plenário escolar por todos os agentes, desde alunos a professores, passando pelos funcionários e que tem como finalidade acabar com o fumo de tabaco no interior do edifício escolar".
Na altura foi noticiado que "existe desde há dias uma espécie de “acordo de cavalheiros” em que não se fuma no interior da escola e, segundo a presidente do Conselho Executivo, Nídia Inácio, “os 512 alunos decidiram não fumar nos território escolar e os poucos que fumam, e são pouco mais de uma dúzia, fazem-no fora das instalações”. Existe ainda uma sala onde alguns professores fumam, no entanto “nota-se um esforço imenso da parte de todos a fim de que o hábito de fumar seja erradicado da escola, não pela via da repressão, mas da compreensão de que o fumo faz mal a todos incluindo os que não fumam”."
Louvamos a intenção da erradicação do tabaco do interior do estabelecimento de ensino, esperando que a mesma seja feita de forma gradual, progressiva e sustentada. Consideramos que a estratégia (ou acordo) que implica a saída de alguns alunos para fumarem deve ser melhor equacionada, uma vez que, "sem querer meter a foice em seara alheia", julgamos que a escola deve encontrar respostas que permitam e promovam a estadia da globalidade dos alunos, em actividades lectivas e entre estas, dentro do seu espaço físico.

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terça-feira, 29 de novembro de 2005

Operação da PSP durante fim-de-semana

Nesta altura, em que grassa uma onda de insegurança pela Ilha Terceira, registamos aqui mais uma notícia relacionada com casos concretos desta realidade nos Biscoitos (edição de hoje do Diário Insular):
"A PSP de Angra do Heroísmo detectou, durante o passado fim-de-semana, cerca de dezena e meia de menores de 16 anos de idade num estabelecimento que vende bebidas alcoólicas na freguesia dos Biscoitos. Um dos menores encontrados durante a operação policial efectuada ao estabelecimento de diversão nocturna tinha menos de dez anos de idade, embora estivesse acompanhado por adultos. Segundo fonte policial, durante a operação foram detectadas diversas deficiências no funcionamento do estabelecimento no que se refere às normas legais em vigor. “O ambiente que encontramos foi degradante e propício para que sejam cometidos alguns excessos no consumo de bebidas alcoólicas e até determinados delitos”, disse a mesma fonte. O estabelecimento também tem condições higieno-sanitárias que a mesma fonte policial considerou como “deploráveis”. Na sequência da mesma operação foram detidas quatro pessoas por terem acusado excesso de álcool no sangue. De acordo com a mesma fonte, esse tipo de operações policiais nas freguesias rurais “vão ter continuidade”. A zona Norte da Terceira tem sido apontada por diversos observadores como local onde ocorrem cada vez mais ilícitos relacionados com o tráfico de estupefacientes. A situação poderá piorar caso se confirme o encerramento da esquadra da PSP em funcionamento nos Biscoitos por falta de condições do edifício que e de efectivos policiais em número suficiente."
Não gostamos particularmente de expor as vertentes negativas da nossa localidade mas também não podemos "enfiar a cabeça na areia" como as avestruzes. A informação pode e deve ser aliada da reflexão e da melhoria das situações.

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segunda-feira, 28 de novembro de 2005

Praiense perde em São Jorge


O Praiense visitou ontem a equipa do Velense, para jogo da última jornada (antecipada de 30 para 27/11) da primeira volta desta primeira fase da XI edição do Campeonato Nacional da Terceira Divisão – Série Açores.
O resultado foi desfavorável ao
Sport Clube Praiense que consentiu uma derrota por 3-0.
A equipa do biscoitense Chalana mantém os 11 pontos, descendo à sexta posição da tabela classificativa, em igualdade pontual exactamente com o Velense. Registe-se que até agora o clube da Praia da Vitória se tinha mantido no grupo dos cinco primeiros classificados da Série Açores.
Na próxima jornada, a 4 de Dezembro, o Praiense visita o Marítimo, da Ilha Graciosa.

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domingo, 27 de novembro de 2005

Jogos de Futsal nos Biscoitos

Realizam-se hoje, no Pavilhão da Escola Básica Integrada dos Biscoitos, dois jogos da 4ª jornada do Campeonato da Terceira de Futsal.
Assim, pelas 10:00 temos o encontro entre Angrense e União e pelas 11:30 entre os Marítimos e o Marítimo.
Fonte: Diário Insular (25/Novembro/2005).

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sábado, 26 de novembro de 2005

Incerteza sobre continuidade da PSP nos Biscoitos


O Diário Insular (DI) adianta, na sua edição do passado dia 24, que "a Esquadra da Polícia de Segurança Pública que existe nos Biscoitos poderá encerrar em breve". Como explicações são referidos problemas como "a falta de efectivos e de veículos", o facto de que "existem cada vez mais agentes que fazem cursos de especialização com a finalidade de serem colocados em aeroportos" e a falta de um edifício que albergue condignamente "os agentes, meios técnicos e viaturas".
Sobre esta última questão, DI informa que "a Polícia de Segurança Pública viu-se recentemente perante a oferta de um edifício ou parte dele, correspondente a uma escola do ensino básico que encerrou. No entanto, o edifício que se situa na Rua da Igreja, nos Biscoitos, é pequeno e não tem as mínimas condições (...) pelo que (...) esta hipótese terá sido compreensivelmente rejeitada".
Contudo, "existem chefias da PSP que garantem que (o encerramento da esquadra) nunca acontecerá totalmente, na medida em que “pelo menos uma esquadra de porta aberta durante o dia como já houve em tempos é definitivamente necessário”".
No mesmo artigo é ainda referido que "pela Junta de Freguesia dos Biscoitos, está a tentar-se adquirir um terreno para uma nova esquadra".
Esperemos que as tentativas da Junta de Freguesia resultem em resultados objectivos e que se consigam reunir as condições necessárias à construção, nos Biscoitos, de uma esquadra condigna para a PSP, de forma a assegurar a permanência duradoura desta instituição policial na nossa freguesia.

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sexta-feira, 25 de novembro de 2005

Proliferação de drogas ilícitas

O Diário Insular (DI) publicou ontem uma notícia em que dá conta que "a droga está a aparecer de forma violenta no Norte da ilha Terceira, com destaque para a freguesia dos Biscoitos, onde nos últimos dias têm surgido diversos casos."
Acescenta-se que "a este propósito o presidente da Junta de Freguesia, Carlos Cardoso, disse ontem ao DI que “por causa disso vai ter que deitar abaixo o abrigo para passageiros construído em blocos e cimento para albergar, inclusive, jovens da Escola Básica Integrada que se situa na freguesia”. Carlos Cardoso afirma-se “muitíssimo preocupado com a actual situação que está já a assustar pais e encarregados de educação”."
Infelizmente este problema, ultimamente mais evidente, já é antigo nos Biscoitos (como por quase todo o lado). De qualquer forma, é natural, apesar de condenável, que a existência de uma escola que ministra níveis de ensino que vão até à faixa etária dos adolescentes e jovens surja como um chamariz para os traficantes e vendedores de estupefacientes ilícitos. A "lei do mercado" dita que assim seja.
Pena é também que as autoridades policiais pouco consigam fazer. Em declarações ao DI (24/Novembro/2005), o responsável pela secção de crime da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Angra do Heroísmo, afirmou que “até os vendedores mais estúpidos, sem qualquer esperteza, vendem na maior em frente aos polícias, que nada podem fazer, porque só mesmo o flagrante permite a detenção, porém, se o indivíduo estiver na posse de menos de um grama de cada vez, é considerado consumidor e é apenas enviado para uma comissão que nem existe”.
Adianta o DI que "por razões que não são bem claras, mas que, ao que parece, se prendem com falta de dinheiro e de pessoal, a Comissão de Dissuasão para as pessoas apanhadas a consumir droga existe na Lei, porém, na prática não funciona.Esta Comissão foi criada como forma obrigatória e como alternativa à coima ou pena de prisão para os utilizadores de droga. O subcomissário Raposo disse que o sentimento de frustração “não pode tomar conta dos agentes policiais a quem compete cuidar destes problemas”, mas adianta que a Lei “limita em muito o sucesso das autoridades”. Por outro lado, considera que “não há inocentes neste caso e a solução começa sempre na família, que cada vez mais se demite da função reguladora, deixando que as coisas aconteçam de uma forma quase cruel no que se refere aos resultados”."

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quinta-feira, 24 de novembro de 2005

22 lotes para construção a custos controlados

Foi publicada no Jornal Oficial (Iª Série) de hoje, a Resolução do Conselho do Governo n.º 183/2005, relativa à cedência de 22 lotes de terreno destinados à construção de outros tantos fogos habitacionais unifamiliares de custos controlados, sitos ao loteamento da Região Autónoma dos Açores, em Mal Farto - Caminho dos Caneleiros, na freguesia de Biscoitos.
Tendo em conta o objectivo descrito, e de acordo com procedimento concursal, estes lotes foram cedidos à sociedade Edifer - Construções Pires Coelho & Fernandes, S.A..
A resolução referida (aprovada em Vila Nova do Corvo, a 11 de Novembro de 2005) entra em vigor amanhã e confere ao Secretário Regional da Habitação e Equipamentos, com a faculdade de subdelegação, os poderes necessários para, em nome e em representação da Região Autónoma dos Açores, fixar os demais termos e condições de cedência, aprovar a minuta do contrato e proceder à outorga do mesmo.
Este é um processo que se vem desenrolando nos últimos anos, incluindo como bandeira eleitoral, "içada" por altura das duas últimas eleições autárquicas. Decerto que esses momentos terão contribuído para o surgimento e andamento deste processo, a par das iniciativas e esforços da Junta de Freguesia dos Biscoitos.
Em termos factuais, e para além da deliberação acima referida, temos conhecimento dos seguintes momentos:
- o Governo Regional dos Açores, reunido em Conselho em Angra do Heroísmo, a 24 de Abril de 2001, deliberou "elaborar os projectos de infra-estruturas urbanísticas para dois novos loteamentos, um (...) na urbanização dos Biscoitos, com 22 fogos";
- a 20 de Março de 2004, o presidente do
Governo Regional dos Açores, Carlos César, anunciou, em Angra do Heroísmo, a construção de 22 habitações a custos controlados na freguesia dos Biscoitos (incluídas num total de 96 previstas para a Ilha Terceira) adiantando que o "procedimento para a execução das infra-estruturas já foi anunciado nos jornais locais e no Diário da República";
- em Abril do mesmo ano, foi noticiado que o Governo Regional, através da Secretaria Regional da Habitação e Equipamentos, tinha enviado para publicação no Diário da República o aviso de abertura do concurso público para a cedência de lotes a empresas privadas, destinado à construção de fogos a custos controlados, na ilha Terceira, no âmbito dos contratos de desenvolvimento da habitação, acrescentando-se que, no que diz respeito à urbanização dos Biscoitos, trata-se de "um terreno com um valor superior a 105 mil euros";
- já em Abril de 2005 o Governo Regional, através da Secretaria da Habitação e Equipamentos, lembrou que iam avançar durante a presente legislatura, que termina em 2008, vários empreendimentos de habitação a custos controlados, incluindo nos Biscoitos.

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quarta-feira, 23 de novembro de 2005

Biscoitos: que futuro? V

Terminanos hoje a publicação do texto que introduzimos no dia 4 de Novembro e continuamos a 9, 15 e 18 de Novembro.

Biscoitos: que futuro? (conclusão)

Voltando à área de "biscoito", a estratégia que se nos mostra mais viável para a protecção deste património que identifica a nossa localidade é a sua classificação como "Paisagem Protegida", tal como (e muito bem) já sucedeu na ilha do Pico, numa área total de muito maior extensão.
Tendo em consideração o actual quadro constitucional e legislativo, pensamos que as autoridades com maior competência e responsabilidade na matéria são as governamentais e as autárquicas.
Por tal, mimguém melhor do que as mesmas para prodecer à tarefa que deverá culminar na preservação e protecção legal de todo o património que apresente valor significativo. Ainda que pormenorizado, este trabalho não nos parece de grande dificuldade, até pela reduzida área em questão.
Apelamos, sim, para que não se aliem desta situação, até porque notamos já alguma consciência da questão a esse nível, aqunado de declarações do Sr. Presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória à RTP-Açores acerca da asfaltagem da via que serve o litoral biscoitense, referindo-se a uma indicação da Secretaria Regional de Turismo e Ambiente no sentido de ser aconselhável que o muro de protecção da referida via fosse de altura reduzida, por forma a não impossibilitar a visão para além do mesmo.
Nós concordamos plenamente que para ambos os lados, a paisagem com que nos deparamos é magnífica. Não deixemos de prestar atenção para o lado que nos revela o oceano, mas empenhemo-nos em salvaguardar a riqueza que fica situada no lado sul da estrada.
Resta-me agradecer à organização desta Festas das Vindimas, e em especial ao senhor Luís Brum, o convite e a consequente oportunidade dada para que nós, jovens biscoitenses, pudéssemos ser ouvidos.
Para concluir, aqui fica o nosso apelo em forma de "spot" publicitário: A paisagem litoral dos Biscoitos é um património de todos. Colabore na sua urgente classificação.
Obrigado.

Biscoitos, 6 de Setembro de 1996.


Terminada esta reposição, continuaremos a publicar referências e reflexões sobre estes assuntos (inclusivamente recorrendo à ajuda e inspiração proveniente dos muitos comentários recebidos) e, como também já prometemos, abordaremos futuramente a questão específica dos vinhos produzidos nos Biscoitos.

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terça-feira, 22 de novembro de 2005

Hino da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos

Neste dia de Santa Cecília, padroeira dos Músicos, apresentamos o Hino da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos.
A sua letra é da autoria de Vasco Pereira da Costa e a música é de Carlos Alberto Moniz.
Vários foram os digníssimos músicos que colaboraram na gravação deste hino, destacando-se Maestro Pedro Osório, Maestro António Ramos, Eng.º Roberto Carneiro, Carlos Alberto Moniz, Dr. Vasco Pereira da Costa, Dr. Alfredo Vieira de Sousa, Carlos Duarte, Manuel Freire e Dr. Carlos Corvelo, para além de um coro de 22 elementos.

Aqui fica a letra:
Refrão
Ó verdelho companheiro
fruto do vento e da lava
festeiro
gerado na terra brava
Ó verdelho vinho amigo
bem espremido no lagar
abrigo
d’amores da terra e do mar
I
Chega o verdelho à mesa
seco, apurado e honesto
fica no gosto a certeza
que vale a vida este gesto
Azul do céu, verdes tantos
cinzento, lilás de lume
negros de noites de encanto
inventam o teu perfume
Refrão
II
Aromas de sol, tons d’oiro
luz festiva de alegria
és verdadeiro tesoiro
riqueza da Confraria
Ó prezado amigo velho
que estás bem à nossa beira
Ó companheiro verdelho
dos Biscoitos da Terceira
Refrão
III
Luz festiva de alegria
és verdadeiro tesoiro
tesoiro
riqueza da Confraria

Registe-se que obtivemos estes dados a partir da Revista "Verdelho" (Ano I, Nº 1, 1996, pág. 23), que é o Boletim da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos. Logo que tenhamos oportunidade prometemos abordar especificamente esta singular e interessante publicação.

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segunda-feira, 21 de novembro de 2005

Surpresa na Praia


O Praiense recebeu ontem o Boavista da Flores e, surpreendentemente, perdeu por 1-2 este jogo da oitava jornada da XI edição do Campeonato Nacional da Terceira Divisão – Série Açores.
A equipa do biscoitense Chalana mantém os 11 pontos, que lhe permitem manter, para já, a quinta posição da tabela classificativa (dependente do resultado do adiado Angrense-Marítimo).
A Série Açores segue a 30 de Novembro, com a última jornada da primeira volta desta primeira fase, em que o Praiense visita a equipa do Velense.

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domingo, 20 de novembro de 2005

Presença biscoitense em comemorações de Santa Cecília

A Filarmónica da Associação Cultural do Porto Judeu, actualmente dirigida pelo biscoitense Eugénio Simas, participa no programa do Dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos, comemorado hoje na freguesia de Santa Bárbara, por iniciativa da delegação da Terceira da Federação de Bandas Filarmónicas das Ilhas do Ocidente.
Esta filarmónica integra um desfile para a Igreja Paroquial de Santa Bárbara (13:15) e a execução do hino de Santa Cecília conjuntamente todas as filarmónicas presentes, após a missa solene (marcada para as 14:00).
Pelas 15:30, realiza-se desfile da Igreja até à Sociedade Recreio de Santa Bárbara, onde, a partir das 16H30, se desenvolve o programa que inclui um concerto pela Filarmónica da Associação Cultural do Porto Judeu.
Fonte: Diário Insular (11/Novembro/2005).

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sábado, 19 de novembro de 2005

Câmara Municipal com novo elenco


Na sequência das Eleições Autárquicas 2005 foram empossados no passado dia 31 de Outubro os novos membros da Câmara Municipal da Praia da Vitória.
Como já havíamos adiantado, a autarquia do concelho praiense fica agora composta por 4 elementos do PS e 3 elementos do PSD.
Assim, entre os eleitos pelo PS, Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro assume o cargo de Presidente, Paulo Manuel Ávila Messias o de Vice-Presidente, sendo Paulo Manuel Silva Codorniz (biscoitense) e Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos Vereadores a tempo inteiro. Clélio Ribeiro Parreira Toste de Meneses, Marco António da Cunha de Sousa e Francisco Andrade Vieira da Costa são os Vereadores eleitos pelo PSD.
Em relação ao desenvolvimento harmonioso das freguesias do Concelho, num encontro com os jornalistas, a 8 de Novembro, "o Presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória anunciou a intenção de criar um Fundo de Coesão Rural.
No que concerne ao processo de Discussão Pública do Plano e Orçamento para o ano de 2006, o município praiense já divulgou na comunicação social local uma agenda das audiências com várias Instituições e Organizações do concelho. Aqui fica a calendarização:
21/11 - 2ª-feira (a partir das 12:30): Juntas de Freguesia - Auditório Municipal;
22/11 - 3ª-feira (20:00) - Sociedades Filarmónicas - Auditório Municipal);
23/11 - 4ª-feira (16-18:00) - Centros de Convívio de Idosos - Auditório Municipal;
23/11 - 4ª-feira (20:00) - Grupos Desportivos - Auditório Municipal;
25/11 - 6ª-feira (20:00) - Comissões de Igreja - Auditório Municipal;
25/11 - 6ª-feira (21:30) - Comissões de Impérios - Auditório Municipal;
26/11 - Sábado (14:30) - Casas do Povo - Salão Nobre dos Paços do Concelho;
26/11 - Sábado (16:30) - Grupos Folclóricos - Salão Nobre dos Paços do Concelho;
28/11 - 2ª-feira (19:30) - Agentes Económicos - Auditório Municipal;
28/11 - 2ª-feira (20:30) - Conselho de Mulheres Praienses - Auditório Municipal;
30/11 - 4ª-feira (20:00) - Grupos de Apoio Social - Auditório Municipal;
30/11 - 4ª-feira (21:30) - Comissões de Festas - Auditório Municipal.
Nota para o facto de que "essas reuniões, na generalidade dos casos, vão ter lugar à noite, porque isso irá permitir uma maior participação das pessoas" (Diário Insular, 5/Novembro/2005).
Pela nossa parte esperamos que as "forças vivas" biscoitenses participem nesta dinâmica, de modo a obterem frutos para a nossa freguesia.

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sexta-feira, 18 de novembro de 2005

Biscoitos: que futuro? IV

Aí está a penúltima parte do texto que introduzimos no dia 4 de Novembro e continuamos a 9 e a 15 de Novembro.
Biscoitos: que futuro? (continuação)
Para além deste valor sentimental, esta característica paisagem reveste-se de uma importância histórico-cultural visto que representa um tipo de actividade tradicional dos Biscoitos que remonta à data de criação da própria freguesia e se interrelacionou ao longo dos anos com outras artes, tais como a cestaria e a tanoaria.
Também em termos paisagísticos esta área merece cuidados especiais visto apresentar características únicas a nível mundial, nomeadamente em relação à forma que as "curraletas" tomam.
Todo o conjunto de condicionantes de localização (clima local, proximidade do ocenano e baixa altitude), bem como de construção (características particulares do "biscoito"), levam a que, nesta área, se gerem condições climáticas, ou melhor, microclimáticas especiais e que são responsáveis pelo típico verdelho ali produzido. Por acréscimo a este facto, nada nos garante que essas condições não sejam fonte de desenvolvimento de exemplares de espécies animais ou vegetais endémicas e/ou de grande raridade.
Diz a tradição popular que "perante factos não há argumentos". O que é certo é que actualmente ( e é esse o problema que nos preocupa) nem mesmo perante estes factos, que não são recentes, foi tomada a decisão, por quem de direito, a proteger nos termos da lei, a reduzida área de aproximadamente 120 ha de inegável interesse patrimonial.
O grande perigo surge do arrasamento incontrolado destas pedras para se proceder a construções que, muitas vezes, nem respeitam alguns dos padrões mínimos de segurança.
Não estamos contra as construções. Apenas pensamos que poderiam ser realizadas em outros locais, situados a poucas dezenas de metros, evitando-se a destruição patrimonial referida.
Acreditamos com toda a nossa convicção que também em termos turísticos é muito mais profícuo a preservação de algo que é único e marcadamente nosso e que, se convenientemente divulgado, poderá ser um autêntico chamariz de turismo, tanto nacional como internacional, para a nossa ilha.
Para tal, há que complementar e organizar as hipóteses turísticas delineando programas que incluam alguns dos interesses referidos, nomeadamente os relacionados com a vitivinicultura, com o artesanato e com as manifestações festivas locais, pugnando para bem receber.
Uma questão que se relaciona directamente com o bem receber consiste na limpeza da nossa freguesia e na manutenção da mesma para que não se assistam a situações degradantes a até de perigo, nomeadamente para a saúde pública, como algumas que actualmente persistem em existir, formando autênticas lixeiras a céu aberto em lagumas das nossas canadas e em caminhos, que servem, nomeadamente, de acesso às explorações agro-pecuárias.
(continua brevemente)

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quinta-feira, 17 de novembro de 2005

Correcção acerca do concurso "Miss Vindimas"

Ao contrário do que noticiamos a 22 de Setembro, baseados numa tradição com mais de dez anos e numa informação que nos foi dada, a edição de 2005 das Festas do Imaculado Coração de Maria não contou com o concurso “Miss Vindimas”.
De acordo com notícia do Diário Insular (17/Novembro/2005), a 13.ª edição deste evento realiza-se este ano na discoteca “Wolf”, em Angra do Heroísmo. A Organização, a cargo de António Dias, disse ao DI que “alguns desentendimentos insolúveis ocorridos este ano” levaram a que o concurso “Miss Vindimas” não fosse realizado nem no local habitual, nem na época tradicional.

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quarta-feira, 16 de novembro de 2005

Dia do Mar assinalado nos Biscoitos


Comemora-se hoje o Dia Mundial e Nacional do Mar, tratado com destaque no site: http://www.diadomar.mdn.gov.pt.
Nos Biscoitos este dia é assinalado na Escola Básica Integrada dos Biscoitos, através da apresentação do Projecto de Disseminação do Centro de Estudos do Mar da Associação de Defesa do Ambiente Gê-Questa, integrada no objectivo desta associação de envolvimento precoce das populações nas problemáticas ambientais.
Esta sessão realiza-se pelas 10:30, na sala 13 do Pavilhão B, local onde, com o apoio da Gê-Questa, a turma do 6º C desenvolve vários projectos ligados à temática marinha.

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terça-feira, 15 de novembro de 2005

Biscoitos: que futuro? III

Apresentamos de seguida a terceira parte do texto que introduzimos no dia 4 de Novembro e continuamos a 9 de Novembro (notamos que continua a ser muito comentado).
Biscoitos: que futuro? (continuação)
É aproveitando este rico património local que poderemos oferecer boas condições a todos aqueles que potencialmente nos poderão visitar. É de registar também que só aliado a uma boa divulgação, este conjunto de condições poderão obter a resposta adequada.
Tendo em consideração estes princípios, e ouvindo o que o nosso coração nos diz, neste particular momento o que mais nos chama a atenção, é a situação que se regista com um património específico que reúne valor histórico-cultural, paisagístico e até ecológico.
Refiro-me aos "biscoitos" dos Biscoitos.
Àqueles pedaços de lava solidificada que tomando a designação de um produto alimentar, pela sua aparência, baptizaram esta freguesia e tem um lugar importante no seu seio.
Mais espectacular do que apenas esses produtos vulcânicos tais como a Natureza os depositou é, sem dúvida, o que resultou de um labor de gerações que, aproveitando esse solos, à partida infrutífero, o transformou, o moldou, enfim, o recriou, originando uma imensidão de retalhos de pedra.
Com as "curraletas" criadas, houve que recorrer ao engenho e abrir as "covas" para nelas introduzir as primeiras cepas.
Ainda me lembro de quando, pela primeira vez, me apercebi do enorme esforço necessário para a construção de tais divisões. Estava com os meus colegas no campo de jogos da Escola Preparatória dos Biscoitos, da qual era aluno, a tentar descobrir o desporto que na altura era moda na escola: o basebol. Ao ir buscar à zona limítrofe do espaço escolar uma bola que alguém batera com muita força deparei-me com um paredão, visto que a zona é de vitivinicultura. Aquele paredão, formado por camadas laterais de "biscoitos" de proporções médias e recheado de outros de reduzida dimensão, fez-me parar e ver a beleza que continha. Passados alguns momentos avistei a dita bola entre algumas ervas e fui jogar.
O que interessa é que eu não esqueci esse momento quase mágico e sinto-me orgulhoso daquilo que constitui um património local: a paisagem vitivinícola biscoitense.
(continua brevemente)

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segunda-feira, 14 de novembro de 2005

Empate em derby terceirense


Em jogo disputado ontem, referente à sétima jornada da XI edição do Campeonato Nacional da Terceira Divisão – Série Açores, o Praiense conseguiu um precioso empate, a um golo, na visita ao líder Lusitânia.
A equipa do biscoitense Chalana soma neste momento 11 pontos, que lhe conferem a quinta posição da tabela classificativa.
A Série Açores segue a 20 de Novembro, numa jornada em que o Praiense recebe o Boavista da Flores.

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domingo, 13 de novembro de 2005

Escultor de Sonhos

"Escultor de Sonhos

Com belos sonhos de amor
Uma estátua esculpi;
Tinha a forma, o esplendor,
O sublime que há em ti.

Tão encantado fiquei
Com tamanha fantasia
Que em sonhos a coloquei
No cimo da penedia.

Mas o vento que soprou
A rugir pelos espaços
Minha estátua derrubou
E desfê-la em pedaços.

O meu sonho, o meu invento
Com amor reconstruí
Mas, de novo, veio o vento
E para sempre o perdi."

Eis o poema que dá nome a uma colectânea editada em 2002 por Gabriel Gonçalves.
Esta edição, que reune cerca de cem poemas, é o primeiro livro publicado por José Gabriel Gonçalves, natural dos Biscoitos (nascido na Canada do Caldeiro).
De acordo com Luís Rafael do Carmo, que prefacia a obra, este é "um livro que é de ler-se, meditar-se e sentir-se, porque é impossível não o partilhar com o autor." Na realidade, a leitura destes textos poéticos leva-nos a "sentir" o seu autor (pelo menos foi o que nos aconteceu). Uma das primeiras partes do livro, entitulada "Meu berço", apresenta-se como uma homenagem à sua terra natal, não deixando esquecido o "Meu jardim de verdelho à beira mar;/Biscoitos do Caldeiro ainda quente."
Acrescente-se que muitos dos textos incluídos nesta colectânea foram anteriormente premiados em concursos e/ou publicados em títulos da imprensa escrita.
Parabéns ao autor por esta interessante colectânea (e também pelo aniversário que hoje comemora).

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sábado, 12 de novembro de 2005

Novas participações no Festival de Filarmónicas


Realiza-se hoje mais um (o quarto) dos serões integrados no V Festival de Filarmónicas do INATEL na Ilha Terceira.
Depois da participação, a 6 de Novembro, da Filarmónica Recreio Biscoitense, em São Sebastião, hoje actuam duas filarmónicas regidas por biscoitenses: a Filarmónica Rainha Santa Isabel das Doze Ribeiras, orientada por Henrique Serca, e a Filarmónica da Associação Cultural do Porto Judeu, actualmente dirigida por Eugénio Simas.
Os concertos de hoje acontecem na Sociedade Musical Recreio da Terra-Chã, a partir das 20h30, com entrada gratuita.

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sexta-feira, 11 de novembro de 2005

São Martinho

Neste dia, apresentamos e sugerimos uma variante de um provérbio popular:

"Pelo São Martinho, vai aos Biscoitos e prova o vinho".

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quinta-feira, 10 de novembro de 2005

Acesso a canais televisivos nacionais

Os agregados familiares residentes nos Biscoitos, a par dos restantes residentes no Arquipélago dos Açores, já podem inscrever-se para receberem, nas suas casas, os canais generalistas de televisão nacionais – RT1, :2, TVI e SIC.
De acordo com nota emitida pelo Governo Regional dos Açores, através do seu Gabinete de Apoio à Comunicação Social, esta inscrição abriu segunda-feira passada na TV Cabo açoriana.
"Após a assinatura, no Palácio de Sant’Ana, em Ponta Delgada, do protocolo que permite o arranque do processo, José Contente (secretário regional da Habitação e Equipamentos) adiantou que mediante o pagamento de uma prestação única de 50 euros (destinada ao pagamento do equipamentos), a população açoriana fica com o direito a receber esses canais num prazo máximo de dois meses.
Nos termos do acordo assinado pelo governante açoriano, pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, e pelos responsáveis do ICP- ANACOM e TV Cabo, os residentes na Região dispõem de um prazo de um ano para apresentarem as respectivas inscrições se pretenderem receber o serviço nos termos do protocolo estabelecido.
(...)
O pacote a distribuir pela Cabo TV no quadro do acordo assinado vai incluir as emissões da RTP/Açores (...)."

De acordo com informação constante de notícia sobre este assunto no Diário Insular (8/Novembro/2005), "para conseguir o acesso aos canais eneralistas é necessário ser portador de cópia do Bilhete de Identidade, número de contribuinte e recibo de luz da EDA, para fazer prova de residência".

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quarta-feira, 9 de novembro de 2005

Biscoitos: que futuro? II

Continuamos hoje a publicação do texto que introduzimos no dia 4 de Novembro (no momento em que publicamos esta segunda parte, a primeira conta já com 34 interessantes e informativos comentários).
Biscoitos: que futuro? (continuação)
No caso da freguesia dos Biscoitos, um dos meios de promoção do desenvolvimento é sem dúvida a sua inegável vocação turística.
Resta-nos porém, um dilema: que formas dar a este recurso.
Por um lado, apresenta-se-nos a sua propagação não controlada e de futuro duvidoso. Por outro, surge-nos a hipótese de o orientar, tentando o seu aumento firme e duradouro.
Estou a falar-vos de um turismo conjuntural e de um turismo estrutural.
O primeiro, dependente das condições de curta duração, constantemente em mutação, será algo permanentemente em perigo, em permanente alteração de rumo e, consequentemente, sem frutos constantes, podendo motivar perdas irreparáveis para a sua base, o mesmo é dizer, para a nossa freguesia.
O segundo, reside na sua sustentação em bases duradouras e que possibilitem algo constante.
Essas bases duradouras consistem num conjunto de estruturas físicas e organizacionais que apoiem o turismo, fazendo com que este respeite e promova o património local.
Já existindo algumas dessas estruturas de apoio, nomeadamente em relação às actividades balneares, há que organizar todo o turismo aproveitando, e sempre respeitando, todo o património local, nomeadamente os espaços balneares, construções com importância arquitectónica e histórica, tais como igrejas, ermidas, habitações de traços tradicionais, miradouros existentes, artesanato diverso e os locais, bem como os utensílios, relacionados com a cultura da vinha, marco e cartaz da nossa freguesia.
Há também que promover as instituições locais existentes, nomeadamente as culturais, recreativas, juvenis e mesmo de carácter vitivinícola, a par do apoio a outros promotores das festividades religioso-profanas que animam as nossas ruas, durante a época de Verão.

(continua brevemente)

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terça-feira, 8 de novembro de 2005

Algo mais do que Azuis...


Visitamos no passado domingo a exposição de Rui Melo, por nós aqui referida a 1 de Outubro.
Vimos e apreciamos o que nos apresenta este artista natural dos Biscoitos. Como sempre, Rui Melo revela-se um pintor a quem o talento não falta e em constante mutação no que diz respeito aos efeitos visuais criados, não deixando de seguir um fio condutor que permite (pelo menos no que nos diz respeito) recordar algumas das suas obras de outros tempos.
Em entrevista a Andreia Fernandes (Diário Insular, 2/Outubro/2005), Rui Melo explica que esta exposição "inicialmente era para se chamar “Blue”, mas depois acabou por tomar um caminho que não era bem o que estava decidido, e acabei por não dar nome à exposição. No entanto, a principal série de trabalhos que está lá é o “Blue” – I, II, III, e há um “Big Blue”. A questão do estrangeirismo é um bocadinho irritante, mas eu explico: é que com o termo “Blue” conseguimos ir buscar a nostalgia do “blue” musical americano que é muito parecida com o nosso fado. Acho que com o “Blue” consegui uma profundidade maior, em vez de lhe chamar“Azul”, em português, que não abria a outras conotações."
Para além destes Azuis (por si mesmo, e de acordo com a explicação, algo mais do que isso), existem outros trabalhos expostos, nomeadamente uma série de ensaios sobre a serenidade e três fotografias de momentos do processo de criação.
Aproveitamos para destacar mais algumas ideias expressas pelo artista, na entrevista já referida:
- sobre a limitação da carreira artística pela distância: "Se temos ideia de ser vedetas, podemos esquecer, não há hipótese nenhuma. Eu por mim não estou nada importado em ser vedeta, portanto, trabalho muito melhor aqui do que noutro sítio qualquer. Na minha filosofia de vida, o que me interessa é poder fazer aquilo que gosto com dignidade. Para mim o público da Terceira é tão nobre como o público de Lisboa ou de Nova Iorque. Há quem não pense assim, muita gente não pensa assim. O que acontece é que aqui não há críticos de arte a escrever sobre nós, estamos condenados a que o nome nunca seja muito projectado e assim dificilmente aparecerá um contacto para exposições em sítios de maior dimensão. A questão é saber se isso de facto é importante ou não. Uma carreira artística em que se queira andar no top, estando aqui, é muito complicado, ou então tem que se trabalhar vinte vezes mais do que uma pessoa que está no centro. No meu caso isso não é muito importante."
- sobre o mercado artístico local: "O que se passa aqui é que a sociedade começa agora a despertar para isto, mas não há um mecanismo da arte como há nos sítios grandes. A gente faz as coisas, depois temos que lutar bastante para serem vistas, depois isso também não tem grandes reflexos porque pouca gente escreve sobre aquilo, estou-me a referir a pessoas que estão ligadas a revistas de arte. É sempre um pouco sufocante. E depois se a gente tenta viver só disto, é o sufoco financeiro completo, não é possível. É um bocado um espírito de sacrifício e é abdicar de muita coisa. Para fazer isto temos de fazer outras coisas e o que acontece é que o nosso tempo fica cheio de tudo."
- sobre os apoios recebidos: "Comigo os apoios costumam ser à montagem da exposição, e o que é isso? Dão-me uma verba ou eu compro uma quantidade de materiais que são financiados. Montar um exposição inclui muitos gastos, por exemplo, trabalhos em papel, não se pode pôr papel na parede, é preciso vidro, molduras, capas atrás; o material gráfico é caríssimo (cartazes, convites). Montar uma exposição chega rapidamente a mil contos. Neste caso, a exposição vai sair da Terceira para ir a São Miguel, há despesas com transitários, embalagens para os trabalhos. Quando se acaba de fazer a conta é um bocadinho assustador. Tendo em conta que não há mercado que suporte isso, não sendo com estas ajudas, tudo seria muito difícil."
Lembramos que esta exposição de pintura, decerto merecedora da sua visita, está patente na CARMINA - Galeria de Arte Contemporânea até 4 de Dezembro 2005.
Mais uma vez, expressamos os nossos parabéns ao Rui Melo.

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segunda-feira, 7 de novembro de 2005

Praiense derrotado


A equipa do biscoitense Chalana recebeu ontem a equipa micaelense do Santiago, com o marcador a registar 0-1, no final do jogo.
O Praiense mantém assim os anteriores 10 pontos, pelo que desceu para a quarta posição da tabela classificativa.
A Série Açores segue a 13 de Novembro, com um derby terceirense entre o Lusitânia (actual 1º classificado) e o Praiense.

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domingo, 6 de novembro de 2005

Recreio Biscoitense em Festival de Filarmónicas

A Filarmónica Recreio Biscoitense actua hoje num dos serões integrados no V Festival de Filarmónicas do INATEL na Ilha Terceira, acompanhada pelas filarmónicas União Sebastianense e União Católica da Ribeirinha.
Os concertos realizam-se em São Sebastião a partir das 20h30, com entrada gratuita.
Fonte: Diário Insular (26/Outubro/2005).

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sábado, 5 de novembro de 2005

Biscoitos com novo pároco

Desde o passado domingo, dia 30 de Outubro, a paróquia dos Biscoitos conta com o Padre Ricardo Toste como seu sacerdote.
O P.e Abel Ricardo Aguiar Toste, de 41 anos de idade, foi ordenado em 22 de Junho de 2003. Mantém-se também como pároco da Agualva, onde já exercia funções. Paroquiou ainda em Santa Rita da Praia.
O P.e Ricardo Pimentel, que até agora esteve nos Biscoitos, mantém-se como pároco das Quatro Ribeiras juntando a esta as paróquias de Altares e Raminho (de onde saíu o P.e José Alves Trigueiro - também ex-pároco dos Biscoitos -, que regressa à sua freguesia natal, a Fazenda, na Ilha das Flores).

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sexta-feira, 4 de novembro de 2005

Biscoitos: que futuro? I

A 15 de Setembro, em artigo intitulado "As curraletas biscoitenses", indicamos que abordaríamos especificamente a temática da protecção da paisagem vitivinícola dos Biscoitos. Nesse sentido, começamos por repetir um extracto da nota sobre o colóquio “Biscoitos: Panorama Actual e Perspectivas para o Futuro”, apresentado por Sandra Nunes, na recente XIV Festa da Vinha e do Vinho, (de acordo com artigo do Diário Insular - 7/Setembro/2005): "O aproveitamento turístico da vinha dos Biscoitos pode ser a solução para a zona, onde as curraletas estão a desaparecer e a produção a diminuir." A finalista do curso de Arquitectura Paisagística, no Instituto Superior de Agronomia, apresentou a opinião de que a pressão imobiliária é a principal causa da destruição das curraletas dos Biscoitos, além do facto da paisagem não ser protegida por legislação eficaz. As soluções passariam pela consideração da zona como paisagem de interesse regional (de forma a proteger a vinha, o vinho verdelho e evitar a especulação imobiliária) e pelo aproveitamento turístico.
Ora, estas soluções (classificação e promoção) têm sido sugeridas e defendidas ao longo dos últimos anos, por diversas pessoas e instituições. Inclusivamente nós tivemos oportunidade de nos referirmos publicamente a este assunto, no ido ano de 1996 (concretamente a 6 de Setembro), por ocasião da edição desse ano da Festa do Vinha e do Vinho. Visto que mantemos actualmente o que na altura afirmamos, publicamos aqui o texto em questão (dada a sua dimensão, hoje apresentamos apenas a primeira parte do mesmo, completando-o ao longo de próximos dias).

Biscoitos: que futuro?

Antes de me iniciar naquela que é a principal mensagem que vos pretendo transmitir nesta minha intervenção, vou proceder a um esclarecimento que julgo necessário.
Assim, tendo sido convidado para aqui vos falar, faço-o em meu nome e em nome de um grupo de jovens biscoitenses, de ambos os sexos, movidos por uma preocupação: o futuro da sua terra.
Represento, assim, uma significativa parcela da juventude biscoitense, que se mostra atenta àquilo que a rodeia, nomeadamente ao que se relaciona com a sua freguesia e com os condicionantes que se mostram como potenciais orientadores do seu e, por tal, nosso futuro.
Penso que a mais forte razão para a existência desta consciência será o facto de nos preocuparmos com aquilo que o nosso meio nos poderá, ou não, oferecer no futuro.
Esta tendência apelidável de egoísta deixa de o ser quando se constata que alargamos as nossas preocupações para além do que materialmente pertence a cada uma das nossas famílias e pensamos na totalidade da freguesia, deixando sobressair o desejo de partilhar o que temos com aqueles que nos visitam, especialmente durante a época de veraneio.
Pelo dito, é facilmente perceptível que o que almejamos é o desenvolvimento sustentável da nossa terra natal, ou seja, um aumento progressivo do nível de bem estar geral de todos nós.
Daqui se concluiu que, tal como o senhor arqto. paisagista e eng.º silvicultor Fernando Pessoa nos alertou à um ano, neste mesmo lugar, existe um "abismo de diferença entre Desenvolvimento e Crescimento".
Sendo uma realidade qualitativa, o desenvolvimento ultrapassa largamente o crescimento económico na medida em que alberga condições como o equilíbrio ambiental, pela gestão dos seus recursos, e políticas adequadas de produção e serviços, e de ordenamento do território.
Outra condição necessária para que uma população esteja realmente com um bom índice de bem estar geral é o respeito pelos seus valores, pelas suas tradições, pela sua história e pela sua cultura, ou seja, pela sua identidade.
Não significa isto que o crescimento seja um mal. Antes pelo contrário. Apenas não pode ser tomado como o objectivo primordial, ou mesmo único, devendo ser sim um meio que, respeitando o quadro da ética e da moral, permita um progresso de que todos possam beneficiar, não acentuando, e até diminuindo, os desiquilíbrios sociais e económicos.
Para que seja possível o desenvolvimento há que existir uma base que se traduz em informação, educação e formação, visando o conhecimento de quais as reais metas a atingir e pugnando para que se sigam os meios reais possibilitadores de as concretizar.
(continua brevemente)

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quinta-feira, 3 de novembro de 2005

Fotografia

Encontramos num site de fotografia um interessante registo paisagístico, captado na freguesia dos Biscoitos por Elisabete Homem.
Visualize a foto através do seguinte atalho: http://www.olhares.com/end_of_day/foto372971.html

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quarta-feira, 2 de novembro de 2005

Novo apoio para Kickboxing/Full-Contact


Foi publicada no Jornal Oficial (IIª Série) de hoje, a atribuição de mais uma comparticipação financeira à Associação de Kickboxing/Full-Contact dos Açores (que tem a sua sede na freguesia dos Biscoitos).
A portaria do Secretário Regional da Educação e Ciência, de 10 de Outubro, atribui a verba de 2.000,00€ (dois mil euros) destinada a apoiar o funcionamento do gabinete técnico na Associação, a título de última prestação referente ao Contrato-Programa celebrado para o ano 2005.

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terça-feira, 1 de novembro de 2005

Dia de Pão por Deus

No calendário cristão católico hoje é Dia de Todos os Santos, festejado também (principalmente pelas crianças) como Dia de Pão por Deus.
Nos Biscoitos, como em muitas outras freguesias, ao longo deste dia e de uma forma mais acentuada no decorrer do período da manhã, muitas crianças, geralmente organizadas em grupos, percorrem as vizinhanças das suas residências e, algumas delas, toda a freguesia, a pedir Pão por Deus.
Anunciam-se a cada porta cantando, na esperança de que essas mesmas portas sejam abertas por alguém que lhes traga algo para as sacas individuais (tradicionalmente de pano, feitas com retalhos). Tanto recebem rebuçados, como chocolates, castanhas, moedas... e com tudo isto ficam satisfeitas.
Se a memória não nos falha, aqui fica a cantiga por nós também utilizada em muitos dias 1 de Novembro:
Pão por Deus
que Deus nos dê
uma esmolinha
por amor de Deus
por alma dos defuntos
de vocemessês!
Bom Pão por Deus a todos!

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Biscoitos, Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores, Portugal

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