quarta-feira, 28 de junho de 2006

Biscoitos em publicação de divulgação

A "Clássica - Publicações, Publicidade, Marketing e Formação, Ldª." editou recentemente uma obra intitulada "Terceira 2005-2006" que aborda vários aspectos da nossa ilha.
Com coordenação de José Vieira e uma tiragem de 10000 exemplares, este trabalho bilingue (português e inglês) inclui várias referências à freguesia dos Biscoitos.
No capítulo sobre a vertente económica, no campo das culturas mais significativas, surge "a vinha, em particular nos Biscoitos e Porto Martins" (p. 10).
No âmbito turístico, e no contexto do concelho da Praia da Vitória, escreve-se que "Por todo o concelho existem magníficas zonas balneares, aproveitando os recortes da rocha, como (...) os Biscoitos." Adiante menciona-se que "Nos Biscoitos, pode apreciar-se o Museu do Vinho - ponto obrigatório dos circuitos turísticos da ilha -, evocando uma das zonas mais características e de maior notoriedade nos Açores na produção de vinho verdelho." (p. 98)
Enquadrados no ponto respeitante à constituição do concelho surgem seis parágrafos sobre os Biscoitos:
"A freguesia dos Biscoitos (...) é a freguesia rural com mais notoriedade, pelo seu vinho, pela sua paisagem e pelas suas zonas balneares.
Este lugar foi tornado freguesia a meados do século XVI e foi desde sempre um local de veraneio. Nos tempos mais recentes tem crescido a procura de terrenos para construção levantando grandes preocupações aos defensores do vinho verdelho que vêem ameaçados os locais e a paisagem mais característica da freguesia e da ilha.
Julga-se que a cultura da vinha deverá ter sido trazida para a Terceira pelos povoadores e a cepa do verdelho parece ser a mais antiga. Porém, a meados de século XIX, as vinhas foram atacadas pelo oídio, tendo praticamente desaparecido. O esforço de Francisco Maria Brum, ajudado por novas técnicas de cultivo, consegue revitalizar a cultura e o vinho verdelho volta a ser uma importante fonte de rendimento e uma referência dentro e fora de portas. Toda esta história pode ser apreciada no Museu do Vinho, passagem obrigatória de quem visita a ilha, também dinamizado pela família Brum.
Além da produção do vinho, esta freguesia, hoje com 1425 habitantes, dedica-se ainda à agro-pecuária e à produção de fruta. Existe também uma pequena comunidade piscatória, sendo o porto dos Biscoitos o mais importante da costa Norte da ilha.
Junto ao porto foi crescendo uma das mais agradáveis e conhecidas zonas balneares com diversas áreas de banho aproveitadas entre as rochas, formando belas piscinas naturais.
Antigas rivalidades fizeram duplicar, também nesta localidade, várias actividades e assim surgem duas sociedades filarmónicas e duas igrejas, uma, mais antiga, dedicada a S. Pedro e outra recente, construída já nos anos 60, com uma arquitectura moderna e dedicada ao Imaculado Coração de Maria."
Estes textos são ilustrados por três belas fotografias, duas delas relacionadas com a vinha (p. 108 e 110-111) e a outra sendo uma imagem da "Calheta do Ferro" (p. 112).
Esta publicação apresenta ainda dois dados numéricos sobre os Biscoitos: 26,3 km2 de área e 1425 habitantes (p. 132).

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terça-feira, 27 de junho de 2006

Agenda

Informamos que a nossa agenda está em processo de actualização.

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segunda-feira, 26 de junho de 2006

Desfile de Filarmónicas

Terminaram ontem, em Angra do Heroísmo, as Sanjoaninas 2006.
Antes do espectáculo piromusical de encerramento aconteceu o tradicional Desfile de Filarmónicas.
Lá estiveram, entre outras (e muito bem), a Filarmónica Progresso Biscoitense e a Filarmónica Recreativa Biscoitense.

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sábado, 24 de junho de 2006

Artistas biscoitenses em exposição colectiva

Os biscoitenses Cecília Ribeiro, Dimas Simas Lopes e Rui Melo fazem parte de um conjunto de 17 artistas terceirenses que estão a apresentar obras na Galeria de Exposições do Palácio dos Capitães Generais, em Angra do Heroísmo.
Esta exposição colectiva de artes plásticas intitula-se “Espírito Santo - Perspectivas” resultando de um desafio lançado para a realização de intervenções artísticas sobre o tema das Sanjoaninas 2006.

Fonte: Diário Insular (19/Junho/2006)


Aproveitamos a oportunidade e passamos a incluir na nossa barra lateral links para a biografia de cada um dos três biscoitenses referidos, todos eles com estatuto de "artista residente" na CARMINA - Galeria de Arte Contemporânea.

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quinta-feira, 22 de junho de 2006

José Manuel Machado na Saber Açores - II


Depois de termos registado a 18 de Junho a primeira parte da entrevista ao senhor José Manuel Machado (publicada na revista Saber Açores - Nº72/Novembro 2005, páginas 40 a 42), concluímos hoje a sua apresentação.
Lembramos que a entrevista foi realizada por Magda Neto e que as fotografias são da autoria de Eduardo Borges.

"Saber Açores: Numa época em que se aposta no Turismo, na divulgação dos produtos açorianos, há algum esforço por parte das entidades governamentais em incluir os produtores privados nesta aposta?
José Manuel Machado:
Vou dar-lhe um panorama caricato sobre o turismo. Salvo erro foi em Maio do ano passado ou há dois anos, não tenho bem presente a data, mas julgo que foi o ano passado, realizou-se um Congresso Gastronómico e Báquico em Angra do Heroísmo, o primeiro a nível nacional e correu muito bem. Nesses eventos normalmente, as autarquias e as entidades oficiais colaboram com a oferta de jantares. Agora, vem a parte caricata, num congresso gastronómico e báquico, feita excepção à Câmara Municipal da Praia da Vitória, apresentaram comidas que não tinham nada de regionais e vinhos do continente. Foi o próprio Ministro da República que fez isso.
Portanto, este panorama mostra bem a falta de incentivos, o que é de lamentar. Isto na Terceira, porque noutras ilhas as próprias autarquias exigem para a sua colaboração que sejam produtos da sua própria ilha a serem usados nos jantares.
S.A.: Há, então, uma grande inércia por parte das autarquias?
J.M.M.:
É um certo desconhecimento das coisas, porque o Sr. Presidente da Câmara não sabe destas coisas, a secretária dele é que trata, provavelmente, não percebe nada do que se está a passar, e então aí é que surge o problema.
S.A.: Durante a época alta há turistas que o procuram para saberem mais sobre o verdelho, ou concentram-se mais no Museu do Vinho dos Biscoitos?
J.M.M.:
Eu não tenho condições para fazer o que o Museu faz. Eu não posso dar a minha produção, um litro de vinho sai-me caríssimo, não posso oferecer a todos os turistas que me procuram ou que possam vir a procurar, uma prova de vinho.
Contudo, todos aqueles que solicitam para ver uma adega antiga com a vinificação tradicional, ver as vinhas, eu tento explicar-lhes, quando pedem, porque é que existem as pedras, porque é que está dividido em curraletas e em tornas, dar-lhes a ideia de como é o nosso trabalho aqui, porque é diferente em toda a parte, mesmo de ilha para ilha. É muito mais trabalhoso.
Agora com uma produção de 3000 litros não tenho condições de estar a receber turistas.

S.A.:
Uma das principais características da vinha nos Açores é ser cultivada em pequenos currais de pedra, porque este meio de cultivo?
J.M.M.:
Primeiro, porque as paredes abrigam dos ventos salgados, e tem pedra porque é um lugar muito quente e seco, até existem microclimas aqui. Antigamente fazia-se a virada, hoje em dia é impossível fazer-se esse trabalho devido à falta de mão-de-obra.
Aquela pedra é colocada por causa da evaporação, ou seja, a água que chove infiltra-se na terra, quando vem o calor e chega à terra não chega a haver evaporação, porque quando ela chega à pedra condensa-se. Também por causa das infestantes e da ajuda que dá à maturação.
S.A.: Quais são as infestantes mais problemáticas actualmente?
J.M.M.:
Existe agora uma muito problemática, não sei o nome técnico, mas eles tratam-na por "larica". Esta é um problema porque tem o seu maior desenvolvimento nesta altura do ano, durante a qual não se pode usar qualquer tipo de herbicida na vinha. Além disso, não tem raiz é só um caule, esta infestante penetra em tudo e mais alguma coisa que exista e faz um tapete verde. Isto faz com que a vinha seque, porque nesta altura ela ainda está no seu ciclo vegetativo.
S.A.: Há informação oficial quanto ao tratamento adequado para determinada infestante?
J.M.M.:
Os Serviços Agrícolas chegaram a fazer isso com um boletim mensal, nomeadamente, quando chegava ao Verão, indicavam os produtos a utilizar, de resto não há mais nada.
Felizmente, as pragas que existem eu consigo detectá-las facilmente, quando elas aparecem e se manifestam eu faço o tratamento sem ajuda, como já disse, porque temos é técnicos de secretária que acho que muitos deles devem é estar bem sentados, porque se viessem cá para fora não sabiam nada do que iam fazer.

S.A.: Tem levado o seu vinho a concursos vinícolas ou esse é um processo difícil?
J.M.M.:
É difícil! O vinho para participar num concurso, de acordo com algumas normas, tem de ser certificado, o meu já está devidamente certificado, o que até tem a sua lógica.
Contudo, e tal como eu costumo dizer de entre os bastidores da tauromaquia, do futebol, da vitivinicultura e das casas de alterne, que venha o diabo e escolha. Eu não posso adiantar mais do que isso! Não estou documentado para tal, mas toda a gente conhece os problemas do futebol por isso...
S.A.: Que futuro prevê para a vitivinicultura nos Açores?
J.M.M.:
O futuro, não o vejo, a nível Açores, muito risonho. Estou vendo isto como o futuro da laranja antigamente. O que já está a principiar é o "ciclo da vaca", mas acho que a vitivinicultura vai acabar primeiro que a vaca. Julgo que alguém daqui a uns anos vai contar que houve nos Açores um vinho chamado verdelho, que chegou até a ir para a Rússia para ser servido aos Czares."

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quarta-feira, 21 de junho de 2006

Ad Libitum actuam nas Sanjoaninas

O grupo Ad Libitum, que referimos a 22 de Maio, actua hoje nas Sanjoaninas. O concerto está marcado para as 22 horas e 30 minutos no palco do Cais da Cidade.
Lembramos que este agrupamento integra o músico biscoitense Paulo Almeida.

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terça-feira, 20 de junho de 2006

Orquestra AngraJazz nas Sanjoaninas

Tal como referimos a 4 de Agosto de 2005, a Orquestra Angrajazz é um projecto de formação musical que conta com cerca de duas dezenas de músicos residentes na Terceira, dos quais três são dos Biscoitos: Manuel Almeida (trombone), Paulo Almeida (clarinete) e Rui Melo (sax tenor).

Num espectáculo integrado no programa das Sanjoaninas 2006, a Orquestra Angrajazz actuará hoje, daqui a pouco, pelas 23 horas e 30 minutos no palco do Cais da Cidade.

Recentemente este agrupamento musical editou um CD que brevemente referiremos.

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segunda-feira, 19 de junho de 2006

Ermida de Nossa Senhora do Loreto


Faz hoje um ano que foi reconstruída e reinaugurada a ermida dedicada a Nossa Senhora do Loreto, situada na Canada da Obra, nos Biscoitos.
Na altura da sua reinauguração o Jornal A União publicou o seguinte artigo, por Humberta Augusto:

A mais antiga ermida da freguesia dos Biscoitos viu, ao longo do último ano, o seu património recuperado, tendo sido inaugurada no passado fim de semana.
Depois de ter estado largos anos destruída, a Ermida de Nossa Senhora do Loreto, pertença de um emigrante terceirense, está assim aberta a qualquer solicitação religiosa.

A mais antiga ermida da freguesia dos Biscoitos viu, ao longo do último ano, o seu património recuperado, tendo sido inaugurada no passado fim de semana.
Depois de ter estado largos anos destruída, a Ermida de Nossa Senhora do Loreto, pertença de um emigrante terceirense, está assim aberta a qualquer solicitação religiosa.
Construída a meados do século XVI, a Ermida de Nossa Senhora do Loreto é a mais antiga edificação religiosa da freguesia dos Biscoitos que viu recentemente os seu património recuperado e a sua porta aberta ao culto.
No passado fim de semana, no dia 19 de Junho, a Ermida foi inaugurada, após ter estado largos anos destruída.
O evento foi marcado com a realização de uma cerimónia matrimonial, a do próprio proprietário da ermida, Dimas Silva, terceirense, sobrinho do Tenente Coronel José António de Simas, o anterior detentor da ermida.
Natural dos Biscoitos, emigrado na Califórnia – o responsável pelos trabalhos de restauração, refere que este foi um facto intencional: “estamos muito orgulhosos, muito felizes”, disse ao jornal “a União”, Dimas Silva.
O proprietário do local de culto religioso refere que as obras de recuperação tiveram início há cerca de um ano atrás. Um investimento que, na sua quase totalidade suportado pelo próprio e pela família, rondou os 140 mil dólares.
Localizada na Canada da Obra, a Ermida de Nossa Senhora do Loreto está hoje como no passado.
As obras de reconstituição mantiveram-se fieis à traça original da ermida, refere Dimas Costa. “Contratámos uma empresa para reconstruir a ermida como ela era no passado”, disse.
Desde os exteriores, aos interiores, a beneficiação contemplou todos os pormenores do templo.
Com a frente voltada a norte, toda em abóboda de pedra lageada, a Ermida de Nossa Senhora do Loreto possui um único altar com a imagem de Nossa Senhora do Loreto, um púlpito e um coro alto, vendo-se do lado poente a sacristia.
Dimas Costa refere que a Ermida “está à ordens” de quem dela solicitar, mediante solicitação da família.
A fundação da Ermida de Nossa Senhora do Loreto deve-se a Pedro Anes do Canto, “um dos mais nobres personagens que se fixou nesta ilha, vindo da Madeira, na Companhia do Padre Vasco Afonso”, refere a publicação “Ermidas da Ilha Terceira”, da autoria do Padre Alfredo Lucas.
Sem que se saiba da data precisa da sua edificação, embora haja indicações que apontam para os anos que rondam 1540, registos antigos apontam para a venda da Igreja de Nossa Senhora do Loreto através de escritura datada de 17 de Novembro de 1943. Nessa referência, fica-se a saber que a mesma foi comprada pelo Tenente Coronel José António de Simas, natural da freguesia dos Biscoitos, pertencendo hoje aos herdeiros.
A mesma publicação acima mencionada, refere que este mesmo Pedro Anes do Canto foi igualmente o responsável pela edificação de uma outra ermida chamada de Vera Cruz, que existiu junto ao antigo porto, na freguesia dos Biscoitos."


Em complemento às referências inscritas no anterior artigo, recorremos à ficha nº 156 da publicação "Terceira - Praia da Vitória" (incluída no Inventário do Património Imóvel dos Açores, coordenada por Jorge A. Paulus Bruno e editada conjuntamente pela Direcção Regional da Cultura, Instituto Açoriano de Cultura e Câmara Municipal da Praia da Vitória, em Junho de 2004). Esta obra aponta o século XVIII como época de construção inicial da Ermida de Nossa Senhora do Loreto e, por levantamento realizado em 30 de Junho de 1999, descreve-a do seguinte modo:
"Edifíco de planta rectangular.
Ao eixo da fachada situa-se a porta de entrada e por cima desta uma janela. Na fachada lateral direita há outra porta. Os três vãos têm verga recta com cornija. O cunhal direito da fachada é encimado por um pináculo. Atrás do pináculo, paralelo à fachada lateral, situa-se um pequeno campanário quadrangular com um vão rematado em arco de volta perfeita, peraltado, assente em impostas. Na fachada lateral esquerda existem dois contrafortes de secção rectangular, estreitando da base para o topo. O corpo da antiga sacristia, de um piso, com planta rectangular, está adossado na perpendicular à fachada lateral direita. A parede do tardoz é inclinada como se fosse um contraforte contínuo.
O imóvel é construído em alvenaria de pedra rebocada e caiada, com excepção do soco, dos cunhais, da cornija e das molduras dos vãos que são em cantaria."

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domingo, 18 de junho de 2006

José Manuel Machado na Saber Açores - I


A 15 de Janeiro 2006 referimos o vinho biscoitense "Pedras de Lobo", produzido pelo senhor José Manuel Machado.

Hoje, conforme prometemos algures, em resposta a um comentário recebido neste
blog, apresentamos uma entrevista a este produtor vitivinícola onde o mesmo se refere ao "Pedras de Lobo" mas também à actualidade e ao futuro da vitivinicultura nos Açores.
Aqui fica então a primeira parte da entrevista realizada por Magda Neto e que, acompanhada por oito interessantes fotografias de Eduardo Borges, foi publicada na revista Saber Açores (Nº72/Novembro 2005, páginas 40 a 42):

"Saber Açores: Há quanto tempo é que está ligado à produção de vinho verdelho?
José Manuel Machado: O vinho verdelho sempre existiu na minha casa, vem desde os meus avós, desde que me recordo. Desde 1984, salvo o erro, eu herdei as vinhas e tive de começar com elas.
S.A.: Que quantidade de vinho é que produz por ano?
J.M.M.: Isto aqui é difícil dizer a produção, porque muitas são as vinhas que ficam na periferia dos Biscoitos, mesmo à beira mar, o que faz a produção depender das intempéries do norte que são ventos muio salgados.
Há factores a ter em conta, mas a produção média é de cerca de 3000 litros.
S.A.: O vinho verdelho é muito procurado?
J.M.M.: É muito procurado. Eu pessoalmente não tenho vinho a não ser da produção do ano passado, todas as produções anteriores esgotaram.
S.A.: Faz exportação do seu vinho ou comercializa-o apenas na Ilha Terceira?
J.M.M.: Exporto para S. Miguel. A procura tem sido sempre maior que a produção. Há um restaurante na Ribeirinha, o único a ter o meu vinho em S. Miguel, e que tem vendido com muita facilidade o meu vinho. O resto é vendido na Ilha Terceira.
S.A.: Quais as maiores dificuldades que sente como produtor vinícola?
J.M.M.: Para mim as dificuldades são poucas, porque de facto não é uma produção grande. Mas há uma dificuldade que tem haver com a deslealdade da concorrência, quando digo isto, baseio-me no seguinte: as adegas cooperativas do Pico, dos Biscoitos e da Graciosa, não sei se são subsidiadas, mas pelo menos são ajudadas, não se financeiramente ou com materiais, mas são ajudadas pelo Estado. Desta forma, as adegas conseguem produzir muito mais barato que o produtor privado, esse é que vai sentir realmente as dificuldades, porque não tem ajuda de ninguém, nem sequer para a caiação da sua adega, enquanto que outros têm apoios para adegas novas.
S.A.: Sendo certo haver falta de mão-de-obra qualificada, como é que faz para trabalhar as suas vinhas?
J.M:M.: Eu tenho uma pessoa que trabalha para mim uma vez por semana, além disso sou eu e o meu filho, os três conseguimos empurrar o barco.
S.A.: A produção de verdelho é, para os produtores privados, dispendiosa? Que factores levam a esta realidade?
J.M.M.: É porque a mão-de-obra fica muito cara, porque a vinha não pode ser mecanizada. A vinha é toda feita em curraletas, normalmente, de 4 por 4 ou de 3 por 3 metros. Portanto, nessas curraletas tem uma média de entre 6 a 9 caldeiras que são cavadas de 2 em 2 anos. A minha vinha tem cerca de 2 mil e tal caldeiras, é mais de um hectare de vinha, e muita caldeira. Depois, há um termo que é único dentro da vitivinicultura, que é o baixar da vinha, em Março, quando começa a ventar tem de se baixar por cima da pedra, por causa dos ventos de Abril e Maio, para não partir os pâmpanos.
Depois essa pedra em Julho serve para levantar a vinha, para que a vinha não esteja em constante contacto com a pedra, fica a uns 10 cm da pedra. É a pedra vulcânica, e algum basalto, que faz com que a vinha no Verão tenha um processo de maturação contínua, por causa do calor que por volta da meia-noite chega a rondar os 30º C, portanto a pedra aguenta o calor todo e dá lugar a uma maturação contínua.
S.A.: O Governo Regional apoia de alguma forma o produtor privado?
J.M.M.: Voluntariamente há sempre um ou outro técnico ou ajudante de técnico que quando há necessidade, por nossa solicitação, nos dá algum apoio. Mas o apoio sobre as vinhas é nulo. Suponho que existem muitas pessoas licenciadas na área das vinhas, mas técnicos penso que não, porque custa dizer isto, mas temos técnicos de secretária, não temos técnicos de campo.
S.A.: Considera que o vinho verdelho está em risco de desaparecer?
J.M.M.: Está! O vinho verdelho está em risco de desaparecer por várias razões, a principal razão é porque os vitivinicultores já tem a sua idade, há uma grande escassez de mão-de-obra e de pessoal especializado para as podas, com conhecimento das castas, porque na poda, a casta sendo diferente, a poda também é diferente e não existem hoje pessoas para este trabalho. Mas isto é só uma parte. A outra parte, o vinho verdelho em si, tal como vi no outro dia numa entrevista, o vinho tinha pouca qualidade numa ilha, não falando em específico do verdelho, porque apanhou as chuvas do fim de Agosto. Afirmaram que não havia problema, porque iam adicionar mosto concentrado, importado, não se sabe de onde, nem de que castas. Logo, desta forma perde-se tudo o que tínhamos de bom, ou seja, genuinidade do vinho das nossas cepas.
S.A.: Poder-se-á dizer que a genuinidade do vinho verdelho está junto dos produtores particulares e não das grandes cooperativas?
J.M.M.: Nas grandes cooperativas não pode ser, até porque quiseram fazer uma reconversão, daquelas reconversões loucas sem saber bem o que é que estavam a fazer, com experiências de introdução de novas castas europeias, quando as nossas já estavam aprovadas há séculos! Estas experiências só serviram para degenerar aquilo que tínhamos, ou seja, a casta verdelho.
Houve pessoas que vieram de fora, penso que utilizam o nome dos Açores para comercializarem o seu vinho, sem que este tenha nada a ver com as castas que os Açores tinham.
S.A.: Há o risco de o consumidor pensar estar a comprar um vinho verdelho genuíno e na realidade não estar?
J.M.M.: 80% a 90% do vinho produzido cá, não é só produzido com casta verdelho, portanto há mais do que uma probabilidade disso acontecer."

Continua brevemente.

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sábado, 17 de junho de 2006

Agrupamento do CNE recebeu Espírito Santo

Aproveitando este período em que a edição deste ano das Sanjoaninas remete para a temática do Divino Espírito Santo, publicamos hoje uma referência ao tempo de culto à Terceira Pessoa da Santíssima Trindade que, nos Biscoitos como em muitas outras localidades, acontece todos os anos entre a Páscoa e exactamente o Domingo da Santíssima Trindade.
Para além dos bodos, nos últimos dois fins-de-semana do período que mencionamos, todas as oito semanas são marcadas pela estadia das insígnias do Divino Espírito Santo normalmente na residência de uma família, começando com o receber desses insígnias num domingo, passando pela recitação do terço em todos os serões e culminando com a cerimónia da Coroação no domingo seguinte.
Como excepções a esta regra surgem os casos de algumas instituições ou grupos que tomam a responsabilidade de receber e dinamizar uma destas semanas.
Lembramos que, tanto quanto sabemos, na freguesia dos Biscoitos estas excepções surgiram com o Grupo de Jovens da Mensagem de Fátima.

Neste ano de 2006, o Agrupamento 793 do Corpo Nacional de Escutas (CNE) (sobre o qual publicamos algumas notas em 27 de Julho de 2005), assumiu esta missão de dinamizar uma Semana de Louvor ao Divino Espírito Santo.




Assim, depois de uma aplicada e bem sucedida preparação do espaço onde esta semana decorreu (na sede do Agrupamento situada no Edifício Polivalente dos Biscoitos) os escuteiros biscoitenses receberam e acompanharam as Insígnias do Divino Espírito Santo
do Império do Bairro de São Pedro entre 21 e 28 de Maio.



Assinala-se que a ambiência esteve magnífica com uma interessante e feliz conjugação entre a simbologia escutista e o simbolismo ligado ao culto do Divino.





A preceder cada uma das recitações do terço aconteceram momentos de partilha sobre diversas temáticas, com a presença de convidados palestrantes.




O último dia foi vivido com extrema intensidade tendo como marcos a Eucaristia e a Coroação na Igreja de São Pedro dos Biscoitos, seguidas do cortejo que levou as Insígnias à família que um ano antes tinha sido contemplada com a sorte de pelouro para coroar no 1º Domingo do Bodo, e a Função que reuniu, para além dos escuteiros, vários colaboradores e convidados.

Expressamos os parabéns a todo o Agrupamento 793 por esta semana e pelos seus 20 anos de existência. Pela cedência das fotos que publicamos e pela atenção demonstrada registamos uma palavra especial de agradecimento à Chefe de Agrupamento Diana Pimentel.

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sexta-feira, 16 de junho de 2006

OLB na abertura das Sanjoaninas 2006


A Orquestra Ligeira dos Biscoitos (OLB), que aqui já referimos várias vezes (de forma mais pormenorizada a 5 de Março de 2006) faz parte do programa do dia de abertura da edição de 2006 das Sanjoaninas.
Assim, a OLB actuará hoje pelas 23 horas no palco do Cais da Cidade.
O programa destas festas maiores de Angra do Heroísmo incluem outras participações biscoitenses que a devido tempo assinalaremos.

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quinta-feira, 15 de junho de 2006

Teatro dos Biscoitos no Auditório do Ramo Grande

Daqui a pouco, a partir das 21h30, decorre no Auditório do Ramo Grande, localizado na cidade da Praia da Vitória, a apresentação de um espectáculo pelo Grupo de Teatro Amador do Centro de Convívio dos Biscoitos.
INCURSÃO DOS IDOSOS PELO TEATRO JÁ NÃO É INÉDITA
Em Maio do ano passado perto de quarenta idosos do mesmo Centro de Convívio de Idosos da Casa do Povo dos Biscoitos preparou um espectáculo multifacetado composto por peça de teatro (“O Espírito Santo há de dar-te o pago”), acto de variedades, desfile e até ginástica e bailado.
Esse programa artístico foi apresentado a 8, 20 e 28 de Maio de 2005 na Sociedade Recreativa Biscoitense.
Na altura, em declarações publicadas pel'A União, Carlos Aguiar, responsável por estas actividades do Centro de Convívio, referiu que o projecto apresentado traz benefícios a esta faixa da população que se repercutem tanto a nível físico, como a nível psicológico: “faz bem ao corpo e ao espírito”, referiu o responsável.
Fontes: A União (10/Maio/2005), Diário Insular (27/Maio, 2 e 13/Junho/2006).

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Procissão do Corpo de Deus


Como tradicionalmente, realizou-se nos Biscoitos nesta Quinta-Feira do Corpo de Deus uma Procissão.
Após Eucaristia solene, que começou pelas 14 horas, o cortejo saíu da Igreja do Imaculado Coração de Maria, seguindo pelo Caminho do Concelho para o lado este da freguesia, passou pela Rua da Igreja, desceu a Canada de São Sebastião e regressou ao templo.
Marcaram presença as duas filarmónicas da freguesia, a Filarmónica Progresso Biscoitense e a Filarmónica Recreativa Biscoitense, e o Reverendo Padre Ricardo Toste, pároco dos Biscoitos, para além de inúmeros fiéis.

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quarta-feira, 14 de junho de 2006

Engenheiros Agrários visitaram os Biscoitos

O programa do XXIII Encontro Regional dos Engenheiros Técnicos Agrários que decorreu recentemente na Ilha Terceira integrou, no passado domingo, dia 11 de Junho, uma visita à freguesia dos Biscoitos com paragens na Zona Demarcada do Vinho Verdelho, na Adega Cooperativa e no Museu do Vinho.
Fonte: Diário Insular (10/Junho/2006).

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segunda-feira, 12 de junho de 2006

EBI dinamiza biblioteca


Segundo noticiou o site Azores Digital (14/Março/2006) a "Escola Básica Integrada dos Biscoitos viu aprovado, pela Fundação Calouste Gulbenkian, um projecto que visa dinamizar a biblioteca da escola como centro de recursos, criando interacção entre a informação que pode lá ser recolhida e o que o aluno pode construir ao apropriar-se dela. Este projecto intitula-se "Da Biblioteca para o Mundo...Um Mês, Um Tema!", contemplando em cada mês temas diversificados que abrangem várias áreas do saber."
Segundo se pode ler num
relatório pormenorizado de progresso do projecto, "... desde Novembro de 2005 a Fevereiro de 2006 (...) abordaram-se os temas constantes do projecto, nomeadamente: cidadania, solidariedade, ciência e saúde." Esta temáticas foram trabalhadas visando "a dinamização da biblioteca enquanto espaço privilegiado de apropriação do saber, através de um processo de interacção com suportes que proporcionam esse saber, quer sejam livros, Cds, Dvds, internet, alunos, professores psicólogos e outros agentes da comunidade educativa."
De acordo com indicação do mesmo documento a temática de Março foi o teatro. As vindimas e a música são temas a abordar em Setembro e Outubro de 2006.

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sábado, 10 de junho de 2006

Impérios apoiados pela Câmara Municipal

Uma semana após o fim-de-semana do "1º Bodo", hoje e amanhã tornam a realizar-se bodos em louvor do Divino Espírito Santo.

No caso dos Biscoitos nestes dois sábados (o da passada semana e hoje) temos ao final da tarde, após cortejos e eucaristias, os "Bodos da Carne" com distribuição de esmolas.

Amanhã, como no domingo passado, após a eucaristia teremos os "Bodos do Pão" e à tarde acontecerão novas concentrações junto aos Impérios, para as tradicionais arrematações animadas com concertos pelas Bandas Filarmónicas.


Este ano as comissões dos Impérios do concelho da Praia da Vitória receberam diversos apoios cedidos pela autarquia municipal praiense, com o intuito de ajudar na remodelação e requalificação das estruturas, bem como na aquisição ou reparação de equipamentos.
Naturalmente também os Impérios dos Biscoitos foram contemplados. O Império do Caminho do Concelho recebeu cinco mil euros, em resultado de uma candidatura apresentada na Câmara Municipal (segundo anunciou a Câmara Municipal da Praia da Vitória, esta e outras candidaturas oriundas de diversos Impérios, foi analisada por uma Comissão de Análise que a enquadrou num regulamento de apoios e a pontuou mediante critérios previamente estabelecidos).
O Império do Bairro de São Pedro, mesmo sem ter apresentado qualquer pedido de apoio, recebeu 500 euros.


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sexta-feira, 9 de junho de 2006

Formação sobre Dislexia


O Serviço de Psicologia e Orientação da Escola Básica Integrada dos Biscoitos, em conjunto com serviços idênticos da EBI de Angra do Heroísmo e da Escola Secundária Padre Jerónimo Emiliano de Andrade, levou a efeito hoje um curso teórico-prático intitulado “Dislexia: Da teoria à intervenção”.
Esta acção de formação decorreu no auditório da Escola Secundária Padre Jerónimo Emiliano de Andrade, em Angra do Heroísmo, tendo a sua sessão de abertura sido presidida por Álamo Meneses, Secretário Regional da Educação e Ciência.
O curso, que decorreu entre as 9 e as 17 horas, teve como destinatários professores, educadores de infância, pais, psicólogos e outros profissionais da área da educação e da saúde, tendo sido ministrado por Paula Teles, psicóloga educacional e especialista em dislexia.
Esta iniciativa teve como objectivos apresentar uma revisão das recentes investigações científicas sobre dislexia, interligar os conhecimentos teóricos e as práticas educativas de modo a possibilitar uma intervenção geradora de sucesso, assim como expor os fundamentos teóricos, os princípios de intervenção e os materiais do Método Distema, criado por Paula Teles.
Fontes: Página Informativa da Escola Secundária Padre Jerónimo Emiliano de Andrade (Maio 2006), Diário Insular (3/Junho/2006), GACS (9/Junho/2006).

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quinta-feira, 8 de junho de 2006

Palestras sobre Desafios do Consumidor


Decorreram ontem na Escola Básica Integrada dos Biscoitos duas palestras sobre os desafios do consumidor por Beja Santos, especialista na área e assessor principal do Instituto do Consumidor.
O especialista falou sobre “A importância da defesa do consumidor no nosso tempo, numa sessão que começou às 14h15 e se destinou a alunos e docentes. Pelas 16h00 teve lugar uma sessão para pessoal não docente, designadamente funcionários da cantina e refeitório. Ambas as sessões foram seguidas de debate.
Estas palestras realizaram-se integradas num conjunto mais alargado de intervenções na Ilha Terceira por iniciativa do Secretariado de Angra do Heroísmo da
Associação de Consumidores da Região Açores.

Fonte: Diário Insular (7/Junho/2006)

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quarta-feira, 7 de junho de 2006

Fábio Santos seleccionado para Sub 15

Depois de João Couto, no escalão de sub14, desta vez foi Fábio Santos, também da Academia dos Biscoitos, que integrou o conjunto seleccionado da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo para disputar o Torneio Inter-Associações de sub15.
Esta competição, que decorre no último fim-de-semana, no complexo desportivo do Estádio João Paulo II, em Angra do Heroísmo, terminou com o seguinte pódio: 1ª - Associação de Futebol de Ponta Delgada, 2ª - Associação de Futebol de Angra do Heroísmo, 3ª - Associação de Futebol da Horta.
Registamos de seguida os resultados da selecção que contou com a participação do Fábio Santos:
AF Ponta Delgada 2 – AF Angra do Heroísmo 0
AF Angra do Heroísmo 3
– AF Horta 0
AF Angra do Heroísmo 0 – AF Ponta Delgada 1
AF Horta 0 – AF Angra do Heroísmo 6

Fonte: Diário Insular (3 e 5/Junho/2006)

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domingo, 4 de junho de 2006

Ermida do Espírito Santo

As nossas comunidades cristãs católicas estão a viver a quadra anual dos maiores festejos em louvor do Divino Espírito Santo, através dos bodos e outras manifestações de fé.
Já o ano passado nos referimos a estes festejos e decerto de novo o faremos.
Hoje, Domingo de Pentecostes, Dia da Festa da Descida do Espírito Santo sobre a Igreja nascente, referenciamos a Ermida do Espírito Santo.
O biscoitense Padre Alfredo Lucas apresenta no seu livro "As Ermidas da Ilha Terceira" uma Ermida do Espírito Santo (p. 289-290), escrevendo que "à beira da estrada se encontrava esta ermida anexa a uma casa que pertenceu a Matias da Silveira, o qual a fundou em 1761 por voto que fez ao Espírito Santo quando o fogo dos abalos sísmicos dos Picos Gordos parou próximo das suas propriedades na freguesia dos Biscoitos."
Esclarece o mesmo autor que "perante os horrores daquele cataclismo que assolou a dita freguesia, o povo se reuniu e levou a Coroa do Espírito Santo até junto do fogo rezando nos lugares chamados Juncalinho e Ribeira do Chamusco abaixo da velha igreja dos Biscoitos, pedindo misericórdia a Deus para que cessasse aquela calamidade.
Por esse motivo ou por outros quasiquer, o que é certo é que o fogo parou nesses sítios, enquanto noutros lugares avançou até à beira-mar estendendo as suas línguas devoradoras à procura de mais terra encontrando apenas mar."
Propriamente sobre a ermida, o P.e Alfredo Lucas refere que "no tempo do Padre Jerónimo de Andrade pertencia a Mateus Borges do Canto, vindo depois a pertencer a Ciríaco Tavares da Silva que vendeu todo o prédio a Francisco Maria Brum, então residente na freguesia dos Biscoitos e grande proprietário de vinhas.
(...) por último, herdou o dito prédio o filho Manuel Maria Toledo Brum, que derrubou a casa de moradia e ermida para construir outras que são as actuais junto do Império do Espírito Santo naquela referida freguesia. A ermida ficou com outra traça e mais ampla e manteve a mesma denominação."
Sobre a primeira ermida é dito que "era de pequenas dimensões, mas bastante atraente, pois encontrava-se sempre bem conservada e apresentava um aspecto agradável. Tinha uma só porta com uma pequena clarabóia por cima e o beirado formava um ângulo aberto, tendo na frente um gradeamento."

De acordo com ficha (nº 163) da publicação "Terceira - Praia da Vitória" (incluída no Inventário do Património Imóvel dos Açores, coordenada por Jorge A. Paulus Bruno e editada conjuntamente pela Direcção Regional da Cultura, Instituto Açoriano de Cultura e Câmara Municipal da Praia da Vitória, em Junho de 2004), a actual capela "de pequenas dimensões, situa-se à esquerda, ao nível do primeiro andar da habitação, recuada de modo que a sua fachada faz um ângulo recto com a empena esquerda da habitação definindo os dois lados de um terraço. (...) A capela é de planta rectangular, com um piso, está rebocada e caiada de branco com os cunhais e as molduras (os vãos são rematados em arco quebrado) pintados de cinzento. As fachadas são rematadas por platibanda. No topo da cumeeira existe um campanário com o vão em arco quebrado."

Faz hoje um ano que publicamos:
Heráldica

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sexta-feira, 2 de junho de 2006

Expresso das Nove refere zona balnear dos Biscoitos

O jornal "Expresso das Nove" (1/Junho/2006) visitou recentemente algumas das principais zonas balneares da Terceira. Sobre a dos Biscoitos o jornalista Tibério Cabral escreveu o seguinte:

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quinta-feira, 1 de junho de 2006

Abertura da Época Balnear

No concelho da Praia da Vitória a época balnear de 2006 começou hoje.

BANDEIRA AZUL
A Calheta, principal zona balnear da freguesia dos Biscoitos, mantém a Bandeira Azul, galardão que vem conquistando pelo menos desde 1996 e consecutivamente desde 2001.
Lembramos que a Calheta tem mantido elevados índices de qualidade das suas águas.

NOVAS REGRAS
Este ano a comunicação social tem alertado para a eminência da publicação de legislação que estipula novas regras. Com o intuito de garantir mais segurança, o documento legal anunciado apresenta várias indicações para os frequentadores de zonas balneares, prevendo a existência de coimas, que punem incumprimentos cometidos por concessionários, banhistas, praticantes de desportos náuticos e nadadores salvadores.

CARAVELAS
Outra situação apresentada pela comunicação social é a abundância do aparecimento nas nossas costas de colónias de organismos conhecidos por caravelas portuguesas cujos tentáculos poderão causar lesões graves em situação de contacto com a pele dos banhistas.

LIMPEZA
Segundo disse o vereador Paulo Codorniz ao Diário Insular, a Câmara Municipal da Praia da Vitória vai assinar protocolos com os diversos Agrupamentos de Escuteiros do Corpo Nacional de Escutas a fim de que estes se responsabilizem pela limpeza das zonas balneárias das respectivas freguesias, o que lhes permitirá angariarem fundos para os seus projectos.
A questão específica do estado de limpeza da Calheta dos Biscoitos motivou recentemente (antes da época balnear oficial) Luiz Fagundes Duarte a dedicar um dos seus Folhetins, normalmente publicados no Diário Insular, a este assunto. Escreveu o cronista que "... a zona da Calheta dos Biscoitos, onde as agências de viagens levam todos os turistas que vão arribando à Ilha, e onde aos domingos e feriados as pessoas se deslocam para desentorpecer as pernas, arejar os pulmões e refrescar os olhos – enfim, este lugar que é um dos cartões de visita da Ilha, e que eu vejo, dia após dia, semana após semana, mês após mês, cheio de sacos de lixo por recolher, de contentores de lixo por despejar, de papéis, de plásticos, de beatas, de fraldas, de pensos higiénicos e de garrafas de cerveja, tudo espalhado pelo chão e pelas rochas de biscoito... E já que não parece ser competência da Câmara Municipal ou da Junta de Freguesia ocupar-se da sua limpeza, nem obrigação dos Cidadãos não sujar, – a Calheta dos Biscoitos bem que está a precisar que Nossa Senhora lhe acuda, de preferência de vassoura e pá do lixo na mão. Pelo que teríamos, sem dúvida, mais uma invocação da Virgem: Nossa Senhora da Limpeza."

Fonte: Diário Insular (7, 23 e 30/Maio/2006), A União (26/Maio/2006).

Faz hoje um ano que publicamos:
Jogos Desportivos Escolares nos Biscoitos

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