sábado, 26 de novembro de 2005
O Diário Insular (DI) adianta, na sua edição do passado dia 24, que "a Esquadra da Polícia de Segurança Pública que existe nos Biscoitos poderá encerrar em breve". Como explicações são referidos problemas como "a falta de efectivos e de veículos", o facto de que "existem cada vez mais agentes que fazem cursos de especialização com a finalidade de serem colocados em aeroportos" e a falta de um edifício que albergue condignamente "os agentes, meios técnicos e viaturas".
Sobre esta última questão, DI informa que "a Polícia de Segurança Pública viu-se recentemente perante a oferta de um edifício ou parte dele, correspondente a uma escola do ensino básico que encerrou. No entanto, o edifício que se situa na Rua da Igreja, nos Biscoitos, é pequeno e não tem as mínimas condições (...) pelo que (...) esta hipótese terá sido compreensivelmente rejeitada".
Contudo, "existem chefias da PSP que garantem que (o encerramento da esquadra) nunca acontecerá totalmente, na medida em que “pelo menos uma esquadra de porta aberta durante o dia como já houve em tempos é definitivamente necessário”".
No mesmo artigo é ainda referido que "pela Junta de Freguesia dos Biscoitos, está a tentar-se adquirir um terreno para uma nova esquadra".
Esperemos que as tentativas da Junta de Freguesia resultem em resultados objectivos e que se consigam reunir as condições necessárias à construção, nos Biscoitos, de uma esquadra condigna para a PSP, de forma a assegurar a permanência duradoura desta instituição policial na nossa freguesia.
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10 comentários:
Sem palavras.
"Aquilo, que qualquer rouba ás suas noites, o junta aos seus dias"(*)
*Popular
...a prudência até da própria desgraça tira recursos.
A segurança é um tesouro de um preço inestimável,e a prudência é um penhor da segurança!
SOU , DIRIA , MAIS UMA BISCOITENSE REVOLTADA PELO ABANDONO DA POLÍCIA DE segurança PÚBLICA DA FREGUESIA DOS BISCOITOS. ESTÃO FUGINDO E ABANDONANDO O PERIGO DO SEU SEMELHANTE!
SERÃO RESPONSÁVEIS PELA SUA DESGRAÇA!
A probidade e a justiça fazem a segurança da sociedade.
Inacreditável!!!
Até quando irão perceber que o cidadão tem direito à segurança!
Utilizando um termo popular, muito usado também, nos Biscoitos: "o que se faz de noite aparece de dia!"
Ouvi dizer que fica apenas um polícia de noite? Só um mesmo? Um grande risco!...
Notícias de inverno! Apenas para denegrir os Biscoitos. Pulhiticas...
Tudo têm um objectivo, até mesmo o estômago!...
SEM JUSTIÇA A ORDEM É DESORDEM, O DESCANÇO É TRABALHO, A GLÓRIA É INFÂMIA,A VIDA É MORTE.
Sobre a actual instalação da PSP na Casa do Povo dos Biscoitos é adiantado no Diário Insular (15/12/2005) que a mesma persiste até hoje por via de uma falsificação numa acta desta instituição biscoitense.
Referindo-se a um protocolo estabelecido em 1999, o matutino terceirense adianta que "A acta original, tombada no livro respectivo, refere que a autorização é dada por dois anos. Porém, a cópia da mesma acta apensa ao protocolo de utilização já refere sete anos.
O protocolo foi assinado pela Casa do Povo, pela Junta de Freguesia dos Biscoitos, pela Câmara Municipal da Praia da Vitória e pela PSP. Estas instituições, contactadas pelo DI, negam qualquer envolvimento na falsificação.
Eugénio Simas, actual presidente da Casa do Povo, remete as explicações para a direcção à altura, em 1999. O presidente de então, hoje presidente da Junta de Freguesia, Carlos Cardoso, nega, porém, estar a par da situação.
O caso foi exposto pela direcção a todos os intervenientes no protocolo, mas nenhuma parte retirou consequências da falsificação, apesar de tal situação implicar a anulação do acordo."
Sobre o futuro escreve-se que a actual direcção da Casa do Povo "pretende manter a PSP nas instalações “enquanto for útil à freguesia”, mas não prescinde da revisão do protocolo em vigor.
Segundo Eugénio Simas, o objectivo é, primeiro, repor a legalidade, e, depois, regular melhor a ocupação dos espaços – neste momento a PSP ocupa dez divisões –, por forma a que a casa do Povo possa desenvolver as actividades que lhe são próprias.
A revisão das contrapartidas financeiras vem em terceiro lugar. A Casa do Povo entende que os actuais 2500 euros anuais de renda são pouco significativos, face ao serviço prestado, e quer que fique prevista no futuro protocolo a data exacta do pagamento, atendendo aos atrasos que se têm registado."
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