quarta-feira, 30 de novembro de 2005
Terminamos o mês de Novembro regressando ao tema corrente das dependências de substâncias, para dar conta de uma nota publicada pelo Diário Insular (26/Novembro/2005), sobre regra instituída na Escola Básica Integrada dos Biscoitos.
De acordo com a publicação referida, esta Escola "assumiu uma regra decidida em plenário escolar por todos os agentes, desde alunos a professores, passando pelos funcionários e que tem como finalidade acabar com o fumo de tabaco no interior do edifício escolar".
Na altura foi noticiado que "existe desde há dias uma espécie de “acordo de cavalheiros” em que não se fuma no interior da escola e, segundo a presidente do Conselho Executivo, Nídia Inácio, “os 512 alunos decidiram não fumar nos território escolar e os poucos que fumam, e são pouco mais de uma dúzia, fazem-no fora das instalações”. Existe ainda uma sala onde alguns professores fumam, no entanto “nota-se um esforço imenso da parte de todos a fim de que o hábito de fumar seja erradicado da escola, não pela via da repressão, mas da compreensão de que o fumo faz mal a todos incluindo os que não fumam”."
Louvamos a intenção da erradicação do tabaco do interior do estabelecimento de ensino, esperando que a mesma seja feita de forma gradual, progressiva e sustentada. Consideramos que a estratégia (ou acordo) que implica a saída de alguns alunos para fumarem deve ser melhor equacionada, uma vez que, "sem querer meter a foice em seara alheia", julgamos que a escola deve encontrar respostas que permitam e promovam a estadia da globalidade dos alunos, em actividades lectivas e entre estas, dentro do seu espaço físico.
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10 comentários:
Concordo!
Desde sempre que uma má educação pode causar a ruína de muitas gerações. Ela têm as mesmas consequências em moral,que um sistema em política,
Plenamente de acordo. Acho bastante ambicioso este gesto mas se não tentarmos é que não conseguimos mesmo. Se o exemplo vier de de cima então ainda melhor! É preciso que se reconheça que o tabaco já é uma das principais causas de morte.
Será que a professora Vânia consegue mesmo deixar de fumar? Duvido. Ela fuma muito e eu não gosto de a ver fumar tanto. Os professores stressam muito e não conseguem deixar. O fumo faz mal a todos os que não fumam.
Sobre este mesmo assunto foi publicada na Revista do Diário Insular (4/Dezembro/2005) uma reportagem de Henrique Dédalo, sob o título "O cigarro e a Escola".
No geral, esta reportagem pouco acrescenta à primeira notícia que comentamos.
Logogrifico
Formosa beldade
Alegre cantando
Mostrava amizade
Nos ares rolando.
Com jeito
E respeito
Vou dar-te
Um conceito:
Procura-o
E atura-o
Com arte!
Segura-o
Que eu já te deixo
Com ele no queixo
Francisco Pires Ferreira
No século XVIII foi bem o século das luzes. E a gente avalia perfeitamente esta verdade, constatando como agora sucessivamente se registam as comemorações das principais descobertas.
Quem dirá que, fez há dois séculos,um soldado francês, durante a guerra entre turcos e egípcios, velho e inveterado fumador de cachimbo- inventou o cigarro? Um dia faltou-lhe o cachimbo,seu companheiro constante e inseparável. Para o substituir, enrolou o tabaco num pedaço de papel - e resolveu o problema.
Deste gesto simples- nasceu o cigarro. Mas só em 1850, se fundou na Rússia, em S. Petersburgo (Lenigrado), a primeira fábrica. E só em 1858, um grego montou outra e começou a exportar cigarroa, cujo consumo actual são ás toneladas.
Hoje como todos sabem, fumar ou estar com companheiros ou companheiras que estejam a fumar, principalmente em locais fechados...pode causar sérios problemas, até a morte!
Quem escreveu estas palavras já apanhou um enorme susto.
Infelizmente só deixamos de fumar quando sentimos na pele.Aí a vontade de deixar de fumar aparece e vencemos muitas das vezes.Noutros casos não.
Comecem a salvar o Planeta por colocar de lado o tabaco ...entre outras coisas ...
Benjamim
Caro Anónimo:
Até ao momento não conseguimos decifrar o lologrifo de Francisco Pires Ferreira. É uma arte ainda demasiado desconhecida para nós.
De qualquer forma agradecemos o poema.
Caro Benjamim:
Ora aí está um testemunho poderoso. Assim os nossos leitores sigam os seus conselhos. Ficamos agradecidos.
Cachimbo.
Caro Procópio:
Perfeitamente adequada à temática do artigo sobre o fumo na EBI dos Biscoitos, calculamos que a palavra cachimbo seja a solução do lologrifo.
Agradecemos a dica.
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