Adega Cooperativa com problemas estruturais
Em artigo denominado "Ilda Figueiredo pede apoios para a vinha" (15/Julho/2006), o "Diário Insular" dá nota de declarações prestadas à Agência Lusa, pelo presidente da Adega Cooperativa dos Biscoitos.
Segundo essa nota, Alcino Meneses "referiu que “o grande problema actual do sector é financeiro, uma vez que na campanha anterior ocorreu uma baixa de produção derivada do aparecimento da escoriose” (fungo que ataca as videiras). “Só conseguimos produzir, na campanha 2005-2006, oito mil litros de vinho - da casta verdelho - substancialmente menos de que os cerca de 25 mil da campanha anterior”, disse. Alcino Meneses adiantou que a organização que tem 56 associados, entre os cerca de 120 produtores de vinho dos Biscoitos, “necessita de ajuda financeira para ultrapassar os seus problemas estruturais”."
Post scriptum: Este mesmo artigo já foi referido neste blog em comentário inserido por um anónimo (ver em http://biscoitos-terceira.blogspot.com/2006/06/jos-manuel-machado-na-saber-aores-ii.html).
18 comentários:
Escoriose ou mildio? Quem sabe se não foi o mildio!
Excoriose: Fungo Ascomiceta ao qual foram dados variados nomes.
È considerada sobretudo, como um doença das partes herbácias da videira.
O desenvolvimento da doença é tanto maior quanto mais pluvioso for o decorrer da primavera e do início do verão, podendo apontar-se como condições favoráveis ao aparecimento da doença a humidade, o enfolhamento exagerado das cepas e os excessos de rega e de fertilização orgânica e azotada. Sendo um doença que se instala principalmente nos gomos da base das varas, haverá que ter sempre em conta que a nível do varedo é grande a percentagem, nas cepas atacadas, de gomos alterados e que normalmente não abrolham no ano seguinte, pelo que as podas curtas são de evitar para,com podas ligeiramente mais logas, garantirmos às videiras o número de gomos viáveis de que ela carece para poder passar viva para o ano seguinte.
Tapar os solos pesados com materiais que não permita ao mesmo "respirar" , o caso de escórias lávicas, abusivamente utilizadas nas ilhas,tipo gravilha, favorece por vezes o excesso de humidade.
Marta-D.A.U.B.L.
"8 mil litros, menos que na campanha anterior, que foi de 25.000 mil titros"?
nos jornais locais (Açores de 8 de agosto de 06):
"Terceira a metade
Quanto à Terceira(ilha), a produção deverá ficar-se pelos 7.700 litros, menos que na campanha anterior(2005-2006)".
...e 100 mil litros para a União Europeia para caçar euros, será?
Valerá a pena continuar a pensar num super edifício para albergar a Adega Cooperativa? Ou será uma elefante branco (Fêmea)?
7 mil litros? Só dois ou três privados como o Sr José Machado, Produtor do vinho Pedras do Lobo. o Sr. José Manuel produtor do vinho Quinta das Vinhas e o Sr, Brum (museu do Vinho dos Biscoitos), certamente irão vinificar essa quantidade!?A ver vamos. Todos os anos a Adega Cooperativa dos Biscoitos, assim como todas começam bem cedo a tentar sacar dinheiro do Governo. Até quando?
Adega Cooperativa dos Biscoitos com 120 produtores a 100 litros, uns pelos outros, são 12.000 mil litros!Há essas contas!?
Keep up the good work. thnx!
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Caro Anonymous (28/7/06 21:38):
E fica a dúvida no ar...
Cara Marta:
Pelo menos a excoriose ficamos a saber o que é.
Agradecemos.
Caros Anonymous (10/8/06 18:54 e 11/8/06 18:14):
Realmente estes números são estranhos.
Looks nice! Awesome content. Good job guys.
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Diário Insular 6 setembro 2006
A certa altura refere:
A produção de uva na ilha Terceira deverá verificar um aumento de 30 %, face ao ano anterior.
mais á frente:
Para além disso o responsável governamental garante que, para além de um aumento na quantidade de uva, também houve acréscimo de qualidade da mesma."Este é sem dúvida, um ano de boa uva. Quase não se verificam doenças", adianta."
Na mesma página:
A qualidade da uva permite também que o responsável trace boas expectativas para o vinho produzido na região."Tendo boas uva, este será um ano de bom vinho.
"O vinho será melhor do que o ano anterior" explica.
" Não existem prblemas em termos de mercado. Os vinhos da região têm tido grande escoamento, sobretudo a nível de mercado interno. Acho que, se mais se produzisse, mais se vendia", garante.
E adianta: "que os vinhos com maior aceitação são brancos, produto que regista um nível muito elevado de vendas".
"Desta forma, o sector vitivinicola da região parece ter surperado a crise do ano anterior".
Diário Insular 15 Setembro 2006
São cada vez menos os cooperantes a levar as uvas para fabrico de vinho na Adega cooperativa dos Biscoitos e o presidente dis que por este caminho "é o fim".
Pouco mais de 50 por cento dos membros da Adega cooperativa dos Biscoitos entregaram este ano as suas uvas para fabrico de vinhos.
E se ainda no ano passado se faziam 12 mil litros de produto engarrafado, a previsão para este anop "não deverá ultrapassar" os cinco mil litros, segundo disse ao DI o presidente da Adega Cooperativa dos Biscoitos, CRL.
Também muito interessante a "PRIMEIRA COLUNA" da responsabilidade do Director do DI:
Sistema falhado
A Adega Cooperativa dos Biscoitos, com actividade na área dos vinhos típicos da zona, dá sinais de colapso ao fim de cerca de sete anos de exitência. São variadas as causas que se podem arrolar. Porém, o pano de fundo deste caso é o colapso ou, no mínimo, a vida difícil e ssistida pelo orçamento regional de uma parte substancial, para não falar da totalidade. do movimento cooperativo nos Açores.
Parece evidente que não há espírito cooperativo nas ilhas , chegando-se mesmo ao ponto de diversas cooperativas nascerem por imposição administrativa e outras por razões bem diferentesdaquelas que seriam aceitáveis no âmbito da teoria e da prática do cooperativismo. Por exemplo, há cooperativas que foram criadas pelos grandes senhores da terra para garantirem na origem a transformação em dinheiro de rendas negociadas em gémeros.
Tal como se sabe que estados contruídos duma determinada forma são estados falhados à nascença e com forte potencial de desestabilização nas zonas onde se inserem, também se sabe que cooperativas que não nascem da vontade firme e da opção conciente dos supostos coperativistas são entidades mortas a prazo e com forte potencial para conturbar o habitat económico e social onde se inserem.
O produtor inserido numa cooperativa espera vender um produto r receber um determinado montante de dinheiro a preços de mercado. Assim, a cooperativa só o é de nome. Na prática, trata-se de uma entidade que compra e vende como se fosse uma empresa, só que não tem dono. O verdadeiro dono, para assumir os prejuízos é então, o Estado. È aqui que o sistema mostra a sua verdadeira natureza.
Gostei da reacção do sr. director do diario insular da Terceira, sobre o comelhanço das cooperativas das ilhas.Como proprietário de vinhas aqui no Pico deve o sr. director saber ainda muito mais. Só espero que investigue mais e melhor e informe os contribuintes (o Governo Regional).
Que dirão agora os produtores individuais sobre esta notícia? Concorrência desleal? Ou mais um assunto a arquivar?
Não sei se o responsável por este blog produz vinho? Que pensa sobre esta notícia.
Será do conhecimento do nosso Presidente carlos César o que se passa com as cooperativas, segundo este jornal? Acho que quando ele conhecer para onde foram os nossos dinheiros, não gostará certamente.
O barracão provisório(o edifício grande da Adega Cooperativa virá em breve)custa 100 mil contos?Quem paga? Não Conheço este tal falado barracão, seria interessante uma vista panorâmica do mesmo, não?
Hoje em dia, nos negócios do mundo não é a fé que nos salva, mas sim a desconfiança.
È possível parar quando subimos, mas nunca quando descemos.
A característica mais notável da demência é a desproporção entre os projectos e os meios de os realisar.
Os homens devem ser bem guiados por aqueles que democráticamente foram eleitos para representar o eleitorado.
Agora já são só 5 mil litros. Com o vinho tinto morangueiro.
Eu já lá não entrego mais as minhas uvas de verdelho. Vendo o meu vinho vou engarrafar e vendo como fazem os outros.
http://209.85.129.104/search?Q=cache:J07WiO-HUYJ:www.grupomundoportugues...
...e veja como se já vendeu TODO o vinho ...
Entrevista:
«Adega Cooperativa dos Biscoitos
Governo deve ajudar a promover os vinhos
Sediada em Praia da Vitória,Ilha Terceira, a Adega Cooperativa dos Biscoitos foi fundada em 1999 e "tem vindo a crescer lentamente", como revelou o presidente , Alcino Menezes.
Como analisa o SISAB 2004?
É a terceira vez que participo no SISAB, está a correr normalmente.
Qual a percentagem de exportação?
É de 50 por cento. Os produtos são exportados para os Estados Unidos e Continente.A nós basta-nos ficar com 25 por cento da produção para o mercado regional e atingirmos os 75 por cento para o mercado internacional e nacional.
Que papel têm tido as comunidades açorianas na exportação dos vossos vinhos?
São agentes portugueses que estão nesses mercados que representam os nossos produtos lá.
Noa EUA os vinhos açorianos são consumidos pelos portugueses?
Não só, este vinho tem grande tendência para ir além da comunidade.
Acha que a promoção dos produtos portugueses lá fora cabe a cada uma das empresas ou ao Estado?
Devia pertencer aos dois. O marketing é necessário e senão for a ajuda do Governo para também promover os produtos portugueses, a coisa está um pouco complicada».
O KÊ participação no sisab antes e emm 2004 e 2005...a 7. 849.24 € + iva a 19%??????
e o meu vinho e os dos outros de três (3) colheitas engarrafado num contentor já todo amarelo?
Eu quero o meu dinheiro.
Èstou farto de conversas.
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